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Justiça

23 de Outubro de 2022 as 16:10:12



ROBERTO JEFFERSON é rendido pela PF após reagir à prisão com tiros e granadas


Certo da impunidade, o velho criminoso, agora terrorista, resistiu à PF
 
Prestes a perder nas urnas, a extrema-direita opta pelo terrorismo
 
>  Foi cumprido por volta das 19h deste domingo o mandado de prisão contra Jefferson;
 
>  Em prisão domiciliar concedida sob alegação de grave doença, Jefferson ofendeu a ministra Carmen Lúcia na 6ª feira. No sábado, 22.10, teve suspensa a prisão domiciliar e determinada sua prisão preventiva, em decisão do ministro do STF Alexandre de Morais;
 
Desmontada a estratégia eleitoral de Bozzo, de 'opção pelos mais pobres', com a divulgação do estudo do Ministério da Economia, de desvinculação do salário mínimo, de aposentadores e pensões, Roberto Jefferson criou um fato para desviar a atenção de eleitores que debandariam para Lula.  
domingo, 23.10.2022
 
Neste domingo, 23.10, Roberto Jefferson recebeu com tiros e granadas os policiais federais que foram a sua casa cumprir decisão de sua prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Morais. 
 
Dois policiais federais foram atingidos por estilhaços de granadas ao cumprirem ordem de prisão na casa do ex-deputado federal Roberto Jefferson, situada no municipio de Comendador Levi Gasparian RJ, situada a 150 km da cidade do Rio de Janeiro, a meio caminho entre essa capital e a cidade de Juiz de Fora MG.
 
Segundo a mídia SputnikNews, os policiais feridos são o delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino de Miranda, que foi ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região.
 
Por volta das 16h30 deste domingo, os policais feridos já haviam sido medicados e recebido alta hospitalar. O ex-deputado e presidente-de-honra do PTB Partido Trabalhista Brasileiro e ex-condenado pela Operação Lavajato, permanecia em sua casa e não fora ainda cumprido seu mandado de prisão.
 
A prisão preventiva foi determinada no sábado 22.10, pelo ministro Alexandre de Morais, do STF Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE Tribunal Superior Eleitoral, após ataques proferidos por Jefferson, em injúria e difamação contra a ministra Carmen Lúcia, também ministra do STF e do TSE.
 
Jefferson, contudo, já estava cumprindo pena. Em processo apresentado ao STF pela Procuradoria Geral da República, por Augusto Aras, Jefferson fora condenado pelo plenário, por unanimidade, pelos crimes de atentado contra a democracia, por incitar publicamente a presidência da República a destacar o corpo de Fuzileiros Navais para fechar o STF e prender seus membros; e por divulgar fake news. Por essa razão Jefferson fora preso em presídio.
 
Por alegação de doença grave, Jefferson obtivera o benefício de prisão domiciliar, sob a condição de não acessar a internet e divugar seus materiais em mídias sociais. Não poderia também receber políticos em sua casa e debater política com eles. Do mesmo modo, caíram suas licenças para porte de armas. Assim, foram variados os crimes praticados por Jefferson desde a última 6ª feira. Destaque especial para a posse de arsenal de guerra em prisão domiciliar.
 
Neste domingo, em vídeo gravado do interior de sua residência, Jefferson mostra imagens da chegada dos policiais à entrada de seu terreno, tomadas por sua câmera de segurança, e afirma que iria "enfrentá-los". Em um segundo vídeo, o político exibe a viatura da PF com o para-brisa baleado e diz que houve troca de tiros. Fotos divulgadas pela mídia "Poder360" apresentam marcas de tiros nas portas, porta-malas e capô.
 
Fora de sua casa, Jefferson filmou outro vídeo em que afirma que "não atirou em ninguém para pegar". "Atirei no carro e perto deles", disse ele, acrescentando que não vai se entregar. Jefferson relata que alertou os policiais federais "eles eram quatro e eu avisei, sai por que eu vou pegar vocês. Eles correram ... eles vão vir forte e eu não vou me entregar". As imagens dos policiais feridos após atendimento evidenciam que estilhaços das granadas provocaram ferimentos. Os policiais afirmam que foram atiradas 03 granadas, a comprovar.
 
Jefferson declara-se vítima de perseguição política e se diz "cansado de opressão" e que deixa a "semente da resistência" em prol da "liberdade, da democracia", para que um dia "a cruz de cristo seja elevada ao ponto mais alto entre as nações"
 
O ministro da Justiça, Anderson Torres, recebeu incumbência do presidente da República de acompanhar in locu o caso. Jefferson alegou que se entregaria à PF na presença de Torres. Contudo, antes desse momento, entregou suas armas ao Padre Kelmon, que se fez de intermediador para entregá-las à Polícia Federal: uma metralhadora, uma carabina e, possivelmente, algumas granadas, pelas imagens apresentadas.
 
Por volta das 19h, a encenação de Jefferson terminou, com negociação por telefone realizada pelo ministro Anderson Torres, a partir da cidade de Juiz de Fora MG. A encenação terrorista de Jefferson foi concluída com sua rendição pela Polícia Federal e sua retirada em um comboio de 03 viaturas, que agilmente deixaram o município de Levi Gaspariam rumo ao Rio de Janeiro.
 
Opinião da Redação JF
 
A semana que precede as eleições presidenciais inicia agitada e promete ainda mais bravatas e movimentações da extrema-direita golpista, exortada por Jefferson em seus dois vídeos divulgados neste domingo, destinadas a atrair a atenção de eleitores bolsonaristas e mantê-los mobilizados para a eleição de domingo.
 
Há indícios de que os responsáveis pela campanha presidencial de Bolsonaro perceberam o potencial destruidor da bravata de Jefferson. O presidente divulgou então um vídeo em que chama Jefferson de "bandido", em busca de desvincular-se dos crimes praticados neste domingo por Jefferson.
 
Contudo, com a divulgação do estudo do Ministério da Economia, de desvinculação, de aposentadores e de pensões, do salário mínimo, pareceu ao público evidenciada a falsidade da estratégia eleitoral de Bolsonaro, de 'opção pelos mais pobres', construida pelas varias modalidades de "bolsas" que o governo federal resolveu conceder no apagar das luzes de seu governo.
 
Coube a Roberto Jefferson criar um fato para desviar a atenção de eleitores que poderiam debandar para o eleitorado de Lula. A bravata terrorista de Jefferson poderia afugentar o eleitorado "pela paz", de Lula, no pleito do próximo domingo.
 
* Notícia corrigida às 23h30 para inserir informação correta sobre o paradeiro real do ministro da Justiça e sua participação meramente "telefônica" no desfecho do evento.
 
CONFIRA TAMBÉM:
 
> EDITORIAL - Extrema-Direita parte para o Terrorismo, temerosa da derrota eleitoral


Fonte: da Redação JF, com informações de Agência Brasil, SputnikNews e GloboNews





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