O mês de fevereiro começou com preocupação renovada sobre a saúde da economia chinesa, que permanece no centro das atenções dos investidores. O PMI industrial de janeiro recuou para 49,4, de 49,7 em dezembro, o que configura o sexto mês de consecutivo de contração e o menor patamar desde agosto de 2012. O principal índice de Xangai fechou em baixa de 1,78%.
O petróleo também perdeu terreno depois de quatro altas seguidas. O contrato futuro para abril negociado na ICE (Londres) fechou em baixa de 4,86%, a US$ 34,24 o barril.
No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em alta (+1,98%), ainda repercutindo os estímulos monetários anunciados na semana passada.
Na Zona do Euro, os indicadores de atividade antecedente da Markit apresentaram desaceleração na indústria em janeiro. O índice do setor industrial da região caiu para 52,3, de 53,2 em dezembro.
O índice DAX (Frankfurt) fechou em baixa de 0,41%, enquanto em Paris, o CAC-40 caiu 0,56%.
Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 caiu 0,39%.
Em Nova Iorque, os investidores reagiram negativamente aos indicadores divulgados na China, que pressionaram as ações do setor de energia, e as bolsas abriram em queda de mais de 1%, porém foram se recuperando durante a sessão e viraram para o território positivo no final da tarde. Às 18h18, o índice Dow Jones subia 0,05%, enquanto o S&P 500 subia 0,11%.
Bovespa
Nesse ambiente de cautela no exterior, o Ibovespa abriu em forte baixa, até o final da primeira hora de pregão, quando entrou em recuperação com Bancos, elétricas e siderúrgicas. A forte alta de alguns papéis e a forte oscilação do mercado de câmbio indicam que investidores que operam na ponta vendedora podem estar zerando suas posições. No final, o índice virou para o território positivo e fechou em alta de 0,41%, a 40.570 pontos, encerrando na máxima do dia. Na mínima, marcou 39.738 pontos (-1,65%), com giro de R$ 4,82 bilhões.
Câmbio
O dólar teve mais uma sessão de queda, a terceira seguida. No exterior, a divisa operou sem um tendência bem definida. Durante a tarde, com a aposta em um cenário de continuidade de suporte dos bancos centrais, o dólar passou a perder terreno perante o real.
Ao final da sessão, o dólar interbancário terminou em baixa de 0,92%, a R$ 3,9634. Nos juros futuros, o dia foi de mais uma queda, tanto nos contratos de curto prazo quanto nos longos.
A percepção de que os bancos centrais deverão continuar dando o suporte às suas economias, hoje reforçada após novos indicadores fracos de atividade na China, renova o apetite dos investidores. Ao término da negociação regular, o DI para julho de 2016, fechou em baixa de 6 bps (basis points), a 14,285%, de 14,345% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 terminou em 14,400%, de 14,520% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2021 fechou em 15,62%, de 15,94% (-32 bps).
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado nesta 2ª feira, 01.02.2016, elaborado por Fabio Cesar Cardoso, CNPI-P, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS.
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