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Investimentos

21 de Setembro de 2016 as 20:09:56



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Fomc e Bank of Japan agitaram mercados


Diario do Mercado na 4ª feira, 21.09.2016
 
Definições de política monetária pelo Fomc e Bank of Japan agitaram os mercados mesmo com manutenção em ambas
 
HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T  
RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P,
 
 
Os mercados iniciaram o dia animados com notícias consideradas positivas do outro lado do globo com a definição de política monetária por parte do Bank of Japan.
 
Passado o fato, os investidores viraram os holofotes para os EUA, quando horas depois foi a vez do Fomc protagonizar a definição da política monetária dos EUA no evento econômico mais aguardado da semana.
 
Ainda que o cenário que se materializou – o de manutenção da atual política - já estivesse em muito contabilizado pelo agentes, estes buscaram nas palavras da presidente Janet Yellen indícios quanto às futuras definições, levando em consideração não apenas os votantes dissidentes do consenso no comitê mas também a leitura da autoridade monetária quanto à dinâmica vigente na maior economia global.
 
Por fim o que se viu, após um pontual e agudo incremento na volatilidade no intraday, foi a consolidação da interpretação otimista do mercado, refletindo o trecho do comunicado que ressaltou “a necessidade de esperar por mais provas de que os números (que corroboram o crescimento econômico e inflação) estão avançando na direção dos objetivos do Fed”.
 
 
Ibovespa
 
Por aqui o Ibovespa fechou aos 58.393 ptos (+1,14%), passando a acumular +0,85% no mês, +34,70% no ano e +25,34% em 12 meses. Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 7,32 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 7,07 bilhões.
O destaque da sessão ficou por conta das ações da Vale (VALE3: R$ 17,65 +5,69%; VALE5: R$ 15,27 +6,34%, que reagiram positivamente a um retorno dos rumores da venda de sua unidade de fertilizantes.
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3), nos EUA, o FOMC (Fed) manteve a taxa de juros no intervalo entre 0,25% e 0,50%, como esperado pelo mercado. O Fed alterou suas projeções hoje para a economia norte-americana.
 
O PIB deverá crescer 1,8% em 2016, versus 2,0% anteriormente previstos em julho, mas, manteve as previsões em 2,0% tanto para 2017, como para 2018 e em 1,9% para 2019.
 
O expectativa do núcleo da inflação (PCE) baixou para 1,8% em 2016, ante 1,9% em julho, e estão agora em 1,8% para 2017 e em 2,0% tanto para 2018, como para 2019.
 
A inflação cheia (PCE) estimada arrefeceu para 1,3% em 2016, contra projeção de 1,4% em julho, mas, as expectativas permaneceram em 1,9% para 2017 e em 2,0% para 2018 e 2019.
 
A projeção da taxa de desemprego está em 4,8% para 2016, em 4,6% para 2017, em 4,5% para 2018 e em 4,6% em 2019.
 
 
Japão
 
Na Ásia, o BoJ (Bank of Japan) manteve a taxa de juros em -0,100%. Já as compras anuais ficaram em 80 trilhões de iene em bônus governamentais (JGBs), mas, foi dito que esse montante poderá ser ajustado sempre que a instituição julgar necessário, baseado na curva de juros dos títulos.
 
A atitude inesperada ficou por conta do banco ter estipulado uma meta de juro “zero” pela primeira vez historicamente para seus títulos de 10 anos, fazendo com que sua taxa, que estava negativa desde março deste ano, entrasse em campo positivo. O seu presidente, Haruhiko Kuroda, ratificou que não crê que os esforços de relaxamento monetário tenham alcançado seu limite.
 
Os mercados reagiram positivamente em relação a essa postura do BoJ, pois parte temia que pudesse ser anunciada uma redução de estímulos. Vale lembrar que a instituição persegue uma meta de inflação de 2%.
 
 
Brasil
 
Domesticamente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou que a confiança no comércio atingiu 93,5 pts, variando +1,5% em setembro versus agosto e +14,8% em relação a setembro do ano passado.
 
A instituição também citou: “o ritmo da queda nas vendas vem diminuindo, mas ainda não indica um aquecimento do varejo. As condições do mercado de trabalho e o crédito caro ainda são um entrave para a retomada do consumo e consequentemente das vendas”.
 
No mercado de juros, a estrutura a termo da curva de juros recuou ao longo de toda a sua extensão, refletindo a postergação das expectativas de aperto monetário nos EUA. O CDS (Credit default Swap) brasileiro de 5 anos recuou a 272 pontos de 282 pontos na véspera
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio, o dólar também mostrou volatilidade ao longo da sessão, porém terminou por traduzir o sentimento mais otimista dos agentes, que agora embutem em seus prognósticos a manutenção da liquidez mundial elevada por período mais prolongado, possibilitando com isso uma maior oferta de dólares na economia global.
 
Com isso a divisa norte-americana perdeu terreno ante seus pares, não sendo diferente ante o real. O interbancário findou o dia cotado a R$ 3,2070 (-1,72%).
 

Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 3ª fleira, 21.09.2016, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T  RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS



Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS





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