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Investimentos

29 de Setembro de 2016 as 01:09:04



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira, 28.09: Bolsa sobe 1,67%. Dólar cai a R$ 3,223


Diário do Mercado na  4ª feira, 28.09.2016
 
Petróleo comandou o dia, depois alívio do Deutsche.
Yellen deixou mercado no vácuo.
Internamente, otimismo com PEC.
 
 
Nesta 4ª feira, os mercados descolaram-se dos eventos da agenda econômica e oscilaram respondendo primordialmente aos movimentos do petróleo no mercado internacional, que recuperou-se vigorosamente.
 
Petróleo
 
A commodity avançou não apenas com o aparente consenso atingido de um acordo para um corte na produção, em reunião da OPEP Organização dos Países Produtores de Petróleo, mas, com a divulgação ao final da manhã do nível de estoques norte-americanos, que relatou substancial queda.
 
 
Janet Yellen
 
Nos EUA, ainda ocorreu o discurso de Janet Yellen, presidente do Fed, no qual não houve menção acerca da dicotomia entre a inflação e a taxa de juros local, bem como não observou-se, em decorrência de tal tergiversação, absolutamente nenhum impacto no mercado.
 
 
Deutch Bank
 
Ainda no front externo, na Europa, mais uma sequência de alívio com a situação do Deutsche Bank se percebeu, com sua capitalização com a venda da seguradora Abbey Life para o Phoenix Group, reafirmando a sua capacidade de solvência, induzindo as ações do maior banco alemão a protagonizar substancial valorização na sessão.
 
 
PEC 241
 
Internamente, o assunto do momento é apenas um: a PEC 241, que propõe o atrelamento do incremento dos dispêndios governamentais à inflação do ano anterior.
 
Movimentos vistos hoje, no sentido de datas prováveis para aprovação do texto e votação em primeiro turno, trouxeram um viés otimista pois, pelo fato da medida ser vista como essencial para a recolocação do trem fiscal nos trilhos, quaisquer avanços que denotem sua iminente aprovação trazem alento aos investidores.
 
 
Ibovespa
 
Por aqui o Ibovespa abriu em alta e no verde se manteve praticamente ao longo de todo o pregão. O ímpeto altista ficou mais evidente na parte da tarde, quando as ações da Petrobrás, respondendo à expressiva valorização de quase 6% na cotação do barril do petróleo no mercado internacional, passaram a capitanear o ganho do dia no índice até o sino final, sobrepujando, inclusive, a performance do setor financeiro, que não avançou tanto devido a projeções menos otimistas para o mercado de crédito pelo Bacen.
O benchmark da bolsa brasileira findou próximo da máxima do dia, aos 59.355 pts (+1,67%), passando a cumular +1,12% na semana, +2,51% no mês, 36,93% no ano e 35,03% em 12 meses.
 
O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 6,36 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 6,14 bilhões.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No último dado disponível (segunda-feira, dia 26), houve retirada líquida de R$ 285,7 milhões de capital estrangeiro da bolsa, acumulando evasão de R$ 1,93 bilhão em setembro, mas, saldo positivo de R$ 13,07 bilhões em 2016.
 
 
Indicadores do Bacen
 
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), internamente, dados divulgados pelo Bacen mostraram a dinâmica do mercado de crédito. Em linhas gerais, o que se observou com os números de agosto foi:
 
i) crescimento nominal negativo do crédito em um comparativo anual (-0,2%), com o volume total do sistema estável em relação ao mês de julho, em R$ 3,12 trilhões, levando a relação crédito/PIB a 51,1% (de 51,5% em julho);
 
ii) manutenção dos spreads em patamares elevados (23,2%);
 
iii) inadimplência estável (6,2% PF e 5,2% PJ, nos créditos em atraso acima de 90 dias); e
 
iv) volume de provisões por parte das instituições financeiras também inalterado (6,4%).
 
 
Crescimento da Inadimplência
 
Na visão de nossos analistas, ainda que os dados de agosto tenham trazido um quadro de aparente estabilidade no comparativo mensal, não se pode descartar ainda uma piora no mercado de crédito, com uma possível retomada da tendência crescente da inadimplência, levando a constituição de mais provisões pelos bancos, dado o ainda árido contexto econômico doméstico.
 
Externamente, nos EUA, a prévia de agosto do relevante indicador “pedidos de bens duráveis” mostrou estabilidade, ante -1,5% estimado pelo mercado, mas, compensado pelo dado de julho ter sido revisado para baixo, 4,4% para 3,6%.
 
Na Europa, dados de confiança do consumidor da Alemanha e da França também não trouxeram impacto, ao virem ambos estáveis e dentro das projeções dos analistas.
 
 
O Mercado de Juros
 
No mercado de juros, a curva da estrutura a termo da taxa de juros novamente recuou ao longo de toda a sua extensão, com exceção dos vencimentos de médio prazo, que findaram próximos à estabilidade.
 
O dia de hoje trouxe reflexos majoritariamente com o otimismo na seara fiscal e, também, ecos do Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Bacen na data de ontem.
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio (interbancário), o dólar, que operou praticamente toda a sessão em ligeira alta inverteu a mão por conta do noticiário que propagou o acordo para o corte na produção de petróleo por parte dos países membros da Opep, e fechou cotado a R$ 3,2230 (-0,28%), acumulando variações de -0,59 na semana, -0,09% no mês, -18,63% no ano e -21,00% em 12 meses.
 
O CDS (Credit default Swap) brasileiro de 5 anos, seguindo o recuo global da aversão ao risco, baixou para 267 pts, ante 273 pts ontem (27).
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado nesta 4ª feira, 28.09.2016, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, analistas de investimento do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, analistas de investimento do BB Investimentos.





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