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Investimentos

Sábado, Dia 22 de Outubro de 2016 as 10:10:17



INVESTIMENTOS - O Mercado na 6ª feira: Bolsa em ascenção; Dólar a R$3,159


Bolsa brasileira resistiu a realizações e seguiu ancorada em Petrobras e Vale. Exterior seguiu em compasso de espera.
 
 
O Ibovespa encerrou em 64.108 pts (+0,42%), acumulando +3,79% na semana, 9,84% no mês, 47,89% no ano e 36,33% em 12 meses. O índice renovou nesta sexta-feira (21) a maior alta do ano e confirmou esta semana o rompimento do pico de fechamento anterior, em 61.895 pts (02/09/2014), encerrando em patamar similar ao do início de abril de 2012.
 
Novas notícias levaram a Petrobras e a Vale a capitanearem este avanço, que veio com firmeza, dado o ingresso de capital externo. A petrolífera foi favorecida ainda pela divulgação anterior nova metodologia de ajustes de preços, pela evolução do petróleo e pela melhoria de rating pela Moody’s.
 
Já a mineradora foi beneficiada pela recente elevação do preço de minério de ferro na China. Caso permaneça subindo, a próxima resistência do Ibovespa situa-se em torno de 68.400 pts (fechamento de 13/03/2012 em 68.394 pts).
 
 
Recursos Externos na Bolsa
 
No último dado disponível (19/outubro), houve entrada de recursos estrangeiros líquidos na bolsa de R$88,5 milhões, elevando os saldos para R$3,10 bilhões em outubro e para R$16,15 bilhões no ano.
 
 
Ibovespa
 
Vale ressaltar que o Ibovespa terminou aos 20.294 pts em dólar, com alta de 5,20% versus 19.290 pts da sexta-feira passada (14/10/2016). O índice confirmou a superação do pico anterior, de 19.165 em 08/05/2015.
 
Também, permaneceu operando acima do patamar de 19.500 pts, que era o “divisor de águas” da acumulação do “fundo do poço” ocorrida entre o 4º trimestre de 2008 e o 1º trimestre de 2009, por conta da crise do subprime dos EUA.
 
Caso continue em ascensão, próxima resistência em torno de 22.300 pts, similar ao de novembro de 2014.
 
 
Bolsas no Exterior
 
No mercado externo, sem indicadores e nem notícias novas hoje, os investidores optaram pela cautela, com a maioria das maiores bolsas encerrando ao redor da estabilidade, enquanto aguardam uma próxima semana com diversos índices e eventos.
 
Nos EUA, preços de imóveis, balança comercial, estoques no atacado, PMIs serviços e composto, vendas de casas novas, pedidos de bens duráveis, PIB, consumo das Famílias, e índice de confiança do consumidor da Univ. Michigan; na Europa PMIs de Alemanha, França e zona do euro, inflação na Alemanha e França e PIB da França e do Reino Unido (vide agenda pg.4). Vale ressaltar que estão agendados vários discursos de membros do Fed.
 
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), domesticamente, o IPCA-15, considerado uma previa do IPCA fechado do mês, cedeu para 0,19% em outubro, ante 0,23% em setembro, não distante do consenso de mercado, em 0,21%.
 
Foi a menor taxa para meses de outubro desde 2009 (+0.18%) e a terceira desaceleração consecutiva. O indicador passou a acumular 6,11% no ano e 8,27% em 12 meses (8,78% em agosto). O grupo alimentos e bebidas foi o principal contribuidor para o declínio que deu continuidade a uma inflação mais baixa, com deflação de 0,25%, contra -0,01% em setembro.
 
 
Juros
 
No mercado de juros, as taxas foram paulatinamente progredindo da ponta mais curta para a ponta mais longa da curva da estrutura a termo da taxa de juros. O movimento deu continuidade aos ajustes de posicionamentos depois da redução da taxa Selic pelo Copom de 14,25% a.a. para 14,00% a.a., na noite da última 4ª feira.
 
 
Câmbio
 
No mercado de câmbio (interbancário), o dólar norte-americano fechou cotado a R$3,1590 (+0,64%), variando -1,34% na semana, -2,83% em outubro, -20,25% em 2016 e -19,92% em 12 meses. O dia foi de repique, depois das recentes baixas na semana. O CDS (Credit Default Swap) Brasil 5 anos findou em 261 pts, versus 262 pts do fechamento ontem e de 267 pts da sexta-feira-passada (14).


Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, do BB Investimentos





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