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Internacional

01 de Dezembro de 2016 as 11:12:06



OPEP reduz produção de petróleo e força alta de preços


Países produtores decidem reduzir produção de petróleo e forçar alta dos preços
 
 
Os principais países produtores de petróleo acordaram, em Viena, na 5ª feira, 30.11, reduzir a produção do óleo para diminuir a oferta e, assim, forçar a alta dos preços da commodity.
 
A decisão foi aprovada durante a 171ª reunião da OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo, que ocorre em Viena, na Áustria.
 
Segundo a agência de notícias Bloomberg, a extração será reduzida em cerca de 1,2 milhões de barris diários. Com isso, a produção diária mundial não deverá ultrapassar 32,5 milhões de barris diários, embora a expectativa da própria Opep seja de um crescimento da demanda mundial em 2016 e em 2017.
 
Os termos desse novo acordo já tinham sido estabelecidos em setembro, quando o grupo aprovou o chamado Acordo de Argel, estipulando um corte na produção e o teto entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris extraídos por dia (bpd). O foco do Acordo de Argel, segundo explicou hoje o presidente da conferência, o ministro da Energia e da Indústria do Qatar, Mohammed Bin Saleh Al-Sada, era “acelerar a retirada dos estoques, trazendo o reequilíbrio do mercado”.
 
 
Nível de produção
 
Um grupo de trabalho foi criado para estudar e recomendar a implementação do nível adequado de produção pelos países membros, discutindo o tema inclusive com representantes dos países produtores que não integram a Opep.
 
“Esses esforços exaustivos para construir um consenso entre todos os produtores têm sido vitais para o processo [de construção de um acordo]”,
 
disse Al-Sada, comentando que limitar a produção de forma a “devolver uma estabilidade sustentável ao mercado” seria benéfico para as economias nacionais e mundial.
 
De acordo com Al-Sada, o Acordo de Argel vinha sendo capaz de deter “a deterioração dos preços”, até que, em 14 de novembro, os preços voltaram a baixar.
 
“É vital que os estoques comecem a cair. Então os preços começarão a subir e a estabilidade retornará ao mercado. Todos os produtores compreendem a gravidade da situação e todos os consumidores também devem compreendê-la”,
 
acrescentou o ministro, citando a perspectiva de a demanda mundial, em 2040, ultrapassar os 109 milhões de barris de petróleo diários – mais de três vezes o limite estabelecido hoje.
 
“Este crescimento exigirá investimentos significativos. Em geral, as necessidades estimadas de investimentos relacionados ao petróleo estão próximas de US$ 10 trilhões no período até 2040”,
 
declarou Al-Sada, lembrando que, apesar das perspectivas otimistas para os 6produtores, os investimentos globais caíram entre 2015 e 2016 e especialistas afirmam que devem se manter nos atuais patamares por mais algum tempo.
 
Ontem, ao se reunir com os chefes das delegações dos 14 países membros que chegavam a Viena para participar do encontro, o secretário-geral da Opep, Mohammad Sanusi Barkindo, sinalizou com a possibilidade da entidade chegar a um acordo.
 
Segundo a assessoria da própria Opep, Barkindo e o ministro dos Recursos Petrolíferos da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, discutiram a situação do mercado mundial de petróleo e a necessidade dos produtores enfrentarem o excesso de oferta para tentar “equilibrar o mercado”.  Para ambos, “a inação poderia levar a um terceiro ano sem precedentes de subinvestimento no setor, potencialmente prejudicando a oferta futura”.
 
Criada em 1960, a Opep coordena a política petrolífera dos países membros, orientando a oferta de petróleo no mercado internacional, defendendo os interesses dos produtores sobre os preços.
 
A OPEP é atualmente integrada por 14 países membros:
 
Angola;
Arábia Saudita;
Argélia;
Emirados Arábes;
Equador;
Gabão;
Qatar;
Indonésia;
Irã;
Iraque;
Kuwait;
Líbia;
Nigéria e
Venezuela.
 
 
NOTA DA REDAÇÃO JF
 
OPEP é a sígla que, em português, designa a Organização dos Países Produtores de Petróleo. Em inglês, OPEC. Criada em 1960 pela Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque e Venezuela com o objetivo de influir decisivamente na orientação dos preços de mercado do petróleo, de modo a favorecer a recuperação desses preços em benefício desses países e antagonizando-se às manipulações de mercado conduzidas pelas chamadas Sete Irmãs, assim denominadas sete grandes companhias produtoras de petróleo, as quais controlavam até então o mercado mundial, a saber: 
 
1. Standard Oil of New Jersey (Esso).
Mais tarde, Exxon, e atualmente, ExxonMobil. 
2. Royal Dutch Shell.
Atualmente chamada simplesmente de Shell. 
3. Anglo-Persian Oil Company (APOC).
mais tarde denominada British Petroleum. Depois, BP Amoco.
Atualmente é conhecida pelas iniciais BP. 
4. Standard Oil of New York (Socony),
Mais tarde, Mobil, que fundiu-se com a Exxon, formando a ExxonMobil. 
5. Texaco.
Fundiu-se com a Chevron, criando a ChevronTexaco de 2001 até 2005, quando o nome da companhia voltou a ser Texaco. 
6. Standard Oil of California (Socal),
Atualmente denominada  Chevron. 
7. Gulf Oil. Absorvida por várias empresas. 
 
Dentre esssas, as companhias ainda existentes na atualidade são:
 
1.  Esso,
2.  Chevron,
3.  Shell,
4.  Texaco e
5.  BP.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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