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Investimentos

17 de Janeiro de 2017 as 14:01:32



INVESTIMENTOS - Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado em 16.01.2017


Renda Fixa - Análise Semanal de Mercado em 16.01.2017
 
Juros domésticos recuam de forma generalizada
 
Renato Odo, CNPI-P
José Roberto dos Anjos, CNPI-P
 
 
Enquanto prosseguem os movimentos de baixa do CDS Brasil de 5 anos e da cotação do dólar frente ao real – pontuados no último estudo –, os juros domésticos recuaram mais fortemente na semana, não apenas por acompanhar o rebaixamento da taxa Selic, em nível maior que o esperado pelo mercado, mas também pelo arrefecimento da pressão sobre a paridade descoberta das taxas de juros, o que projeta a tendência de novos enfraquecimentos de yield.
 
Como primeiro reflexo, merece destaque o perfil do abrandamento do yield dos bonds soberanos brasileiros de 2025 e 2026, os quais passaram a testar os limites inferiores de suas bandas de oscilação e exibem indicativos gráficos de reversão baixista mais consistente (em relação à alta iniciada no segundo semestre de 2016), buscando o patamar próximo dos 4%, praticados em 2014. Em segundo lugar, a análise da atual tendência ressalta a acentuada proporção das baixas dos yields das estruturas do DI futuro e da NTN-B e o perfil de recuo do FRA Cambial – com destaque para a volta da inclinação positiva da curva da NTN-B e para a reduzida influência do desconto cambial nos contratos de FRA, em padrão de maior normalidade.
 
 
Derivativo de juros – DI Futuro (% a.a.)
 
a)  A curva do DI futuro registrou forte recuo, em todos os vencimentos, com expressiva liquidez média diária (um pouco acima do nível histórico, com 1.234,7 mil operações, e pico no dia 12, com 2.133,1 mil)
 
b) A tendência de queda dos yields repercute não apenas o corte mais intenso da taxa Selic (que o estimado pelo mercado), mas também o fechamento do IPCA, enfraquecido, em 6,29%, dentro do topo da meta oficial em 2016
 
c) A divulgação do índice de atividade econômica IBC-Br exerceu influência praticamente inexpressiva sobre os derivativos, apesar de representar um dado econômico positivo (em +0,20% em novembro)
 
d) A primeira apuração do Focus para 2018 revela expectativas com o atingimento do centro da meta de inflação (4,50%), crescimento do PIB em 2,20%, câmbio a R$ 3,50 e recuo discreto do juro entre o final de 2017 (9,75%) e o final de 2018 (9,50%) – sinalizando que a maior redução esperada para a Selic deva ocorrer ainda em 2017; a propósito, a curva DI embute uma redução de 2,94 p.p. no período
 
 
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
 
a) Os retornos da curva da NTN-B recuaram de modo expressivo em toda a sua extensão, com maior intensidade até o título de ago/2020
 
b) O rendimento conjunto foi reduzido de 5,80% para 5,56% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos)
 
c) Após o alinhamento da curva, observado na semana anterior, o movimento de ajustes prosseguiu nos últimos dias, passando a situar as taxas futuras em uma inclinação positiva
 
 
FRA Cambial (% a.a.)
 
a) A curva dos contratos de FRA Cambial recuou em praticamente todos os vencimentos, especialmente entre os mais líquidos (até jan/2018), com pouca influência do desconto cambial (forward premium)
 
 
Dólar Comercial (BM&F)
 
a) A tendência primária se confirmou em queda, com a cotação oscilando ao redor da linha de R$ 3,21, pontuada no estudo anterior, visando ao fundo em R$ 3,10
 
b) No entanto, os indicadores gráficos começam a sinalizar um movimento de alta em horizonte de curtíssimo prazo, que pode buscar a resistência de R$ 3,31
 
c) A volatilidade, portanto, continua elevada, em movimentos que podem oscilar entre o suporte de R$ 3,10 e a resistência de R$ 3,50, mas a moeda continua testando a longa linha divisória de R$ 3,21.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise de comportamento do mercado de Renda Fixa na semana finda em 16.01.2017, elaborado por Renato Odo, CNPI-P José Roberto dos Anjos, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Renato Odo, CNPI-P José Roberto dos Anjos, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.





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