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Investimentos

22 de Março de 2017 as 16:03:01



INVESTIMENTOS PETROBRAS - Resultados no 4º trimestre de 2016: Números Positivos no trimestre


PETROBRAS - Resultados no 4º trimestre de 2016
 
Trimestre positivo com uma visão mais clara de como os resultados devem se comportar
 
 
Os números do quarto trimestre da Petrobras foram positivos. Apesar de uma receita líquida de 5% abaixo de nossas estimativas, melhores margens operacionais influenciaram o EBITDA, que ficou em 6% acima do nosso, em R $ 24,8 bilhões.
 
Desde que a empresa implementou sua nova política de preços domésticos para diesel e gasolina no início de outubro, os resultados começaram a se comportar mais positivamente correlacionados ao ambiente internacional de preço do petróleo, embora a Petrobras ainda mantenha sua própria dinâmica no processo de desalavancagem.
 
As despesas extraordinárias reduziram-se no 4T comparadas com o 3T16, e o P&L apresentou uma visão mais clara sobre como as margens melhoraram nos últimos trimestres.
 
A dívida líquida em relação ao EBITDA diminuiu para 3,6x, de 3,9x no trimestre anterior, devido a:
 
(i) entradas de ativos vendidos,
(ii) redução do capex e
(iii) um sólido fluxo de caixa das operações, reforçando nossa visão positiva da Empresa.
 
 
Resultados operacionais - Menor spread para vendas de petróleo bruto e maiores margens em downstream. A receita líquida apresentou um ganho em torno de R $ 70,4 bilhões (-5% a / e). O número foi influenciado pelo menor volume de vendas e preço do diesel, parcialmente compensado pelo aumento das exportações.
 
A margem bruta melhorou em relação ao 3T16 e atingiu 33,1% em função da queda das importações e da redução da tributação da produção do governo.
 
O lucro operacional da Petrobras foi de R $ 11,8 bilhões, contra um negativo de R$ 10,0 bilhões no trimestre anterior. Além das maiores margens e maiores exportações, esse resultado foi também impulsionado por:
 
(i) menor redução de ativos, uma vez que a empresa apresentou prejuízo de R $ 3,7 bilhões (-76% q / q);
(ii) ganhos na venda do campo de exploração do BM-S-8;
(Iii) menores provisões para os recebíveis do setor elétrico.
 
No segmento de E & P, a produção de petróleo bruto no Brasil atingiu um pico de 2.243 kbpd no 4T16. A participação do pré-sal na produção global ajudou a empresa a reduzir o spread negativo nos preços realizados internamente, em comparação com o Brent, para US $ 3,75 no período. Os custos de levantamento caíram 5,4% trimestre/trimestre para US$ 10,2 por barril. Quanto ao refino, os resultados ainda foram influenciados pelo menor volume vendido.
 
Vale ressaltar que as importações também caíram 13,4% t/t, enquanto as exportações, por outro lado, aumentaram 12,8%, levando a Petrobras a apresentar uma posição exportadora líquida de 329 kpbd no trimestre, seu maior nível em 2016 Resumo das figuras nas próximas páginas).
 
No caminho certo para a desalavancagem. A Petrobras tem apresentado uma boa geração de fluxo de caixa livre devido a:
 
(i) sua margem de lucro mínima (e até agora alta) nas vendas domésticas,
(ii) maior fluxo de caixa proveniente da venda de ativos e
(iii) menor investimento.
 
 
Dívida Líquida
 
Assim, o FCF (fluxo de caixa operacional menos investimentos + vendas de ativos) somou R $ 16,8 bilhões. Nesse contexto, a Companhia encerrou 2016 com dívida líquida de R$ 314,1 bilhões, queda de 3,5% t / t. A dívida líquida em relação ao EBITDA alcançou 3,6x, um ritmo de desalavancagem acelerado, em nossa opinião, para atingir o objetivo de 2,5x estabelecido no seu plano de negócios de longo prazo, o que é muito bem-vindo.
 
A partir dessa geração de caixa mais elevada, a Petrobras conseguiu pagar dívidas em atraso e alongar sua maturidade média (agora em 7,4 anos).
 
 
Implicações do investimento: Manter um desempenho superior. Os resultados no 4T16 foram positivos, em nossa opinião. Em primeiro lugar, a estratégia de manter uma margem de lucro mínima na eficiência a jusante e maior nos campos do pré-sal tem sustentado números operacionais positivos.
 
De fato, como compartilhamos em nossos relatórios anteriores, a empresa fez o maior número de ajustes possível para reduzir seus gastos gerais e baixas de ativos dados novos pressupostos para a indústria de petróleo e gás, o que pode reduzir a ocorrência do chamado " Itens especiais "nos relatórios financeiros da Petrobras.
 
 
Otimismo
 
Finalmente, estamos bastante otimistas sobre a capacidade da empresa de reduzir a alavancagem próxima à sua meta, embora tenhamos uma abordagem mais conservadora sobre o momento de tal redução - em nosso modelo, somente em 2018-19.
 
 
Riscos - Os riscos para nossa tese de investimento, além dos detalhes da indústria de petróleo, são mais atrasos no processo de venda de ativos, devido ao exame de auditoria do TCU e, mais recentemente, à CVM Hedging contabilidade política, que implicações sobre suas finanças a partir de 2013 em.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise dos resultados apresentados pela PETROBRAS no 4º trimestre de 2017, elaborado por WESLEY BERNABÉ, CNPI, Chief-Analyst, e DANIEL COBUCCI, CNPI Senior Analyst, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: WESLEY BERNABÉ, CNPI, Chief-Analyst, e DANIEL COBUCCI, CNPI Senior Analyst, ambos do BB Investimentos





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