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Investimentos

26 de Abril de 2017 as 19:32:44



INVESTIMENTOS O Mercado na 4ª feira: Bolsa cai 0,44% e Dólar sobe 0,7% a R$ 3,173


Diário do Mercado na 4ª feira, 26.04.2017
 
Proposta tributária de Trump nos EUA e votação da reforma trabalhista no Brasil 
 
 
Resumo.
 
EUA - Conforme palavras do Secretário do Tesouro norte americano, o “maior corte de impostos da histórias dos EUA” - apesar de parcamente detalhado na curta coletiva de imprensa proferida por Trump, teve impacto inicial não tão animador sobre os mercados, que já havia precificado parcialmente esta resolução. A já aguardada proposta de alíquota de 15% de imposto sobre empresas somou-se à redução das atuais sete para três faixas para pessoas físicas, com a alíquota máxima de 35%. 
 
Brasil Internamente, a reforma trabalhista, cuja leitura do texto foi à tarde, inclusive com mudanças de última hora em seu teor, manteve-se em evidência ao representar perante o mercado “termômetro” de apoio da base governista, com o resultado de sua votação podendo evidenciar maiores ou menores dificuldades na aprovação da reforma da previdência, que deve ser votada em maio. 
 
 
Ibovespa.
 
Entre altas e quedas que refletiram a atmosfera de indecisão, o índice acionário brasileiro, que operava em queda no princípio dos negócios foi içado pelo otimismo visto na abertura das bolsas norte-americanas.
 
No início da tarde, no entanto, a tração foi perdida, passando o índice a operar próximo da estabilidade, com ligeira alta após o anúncio das medidas de Trump às 14h30.
 
As performances negativas da Petrobras e Vale (commodities) foram contrabalançadas por otimismo com o setor financeiro, após o resultado do Santander – o primeiro banco da safra de balanços do 1T17 – que foi considerado positivo pelos analistas.
 
Ao término dos negócios o Ibovespa marcava 64.861 pts (-0,44%), com giro da bolsa previamente chegando a R$ 7,68 bilhões, sendo R$ 7,31 bilhões no mercado à vista. 
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a arrecadação de impostos de março marcou R$ 98,994 bilhões, um recuo real (descontada a inflação) de 1,16% ante março de 2016. O resultado veio aquém da mediana das projeções dos analistas, que apontava R$ 100,100 bilhões.
 
Dados de crédito divulgados pelo Banco central relativos a março trouxeram em destaque o ligeiro aumento da carteira total de crédito do SFN bem como a estabilidade da inadimplência. A carteira de crédito cresceu 0,2% ante fevereiro, atingindo R$ 3,077 trilhões.
 
Inadimplência - Já a inadimplência a pessoas físicas manteve-se estável no período, em 5,9%, assim como a inadimplência total, que se manteve em 3,8%. Segundo nossos analistas, a leitura foi positiva, pois ainda que a carteira de crédito tenha crescido marginalmente, o movimento pode denotar uma estabilização da economia doméstica.
 
Indicador de ConfiançaJá a confiança do consumidor medida pela FGV relativa ao mês de abril teve declínio a 82,2 ante 85,3 em março. O recuo do indicador quebrou a sequência de três leituras ascendentes, iniciadas em janeiro, e alinhou-se à confiança do empresário industrial divulgada em 4 de abril pela CNI, que também no quarto mês do ano recuou ante recente série de alta. 
 
 
Juros. Os juros futuros operaram em alta durante toda a sessão, mas, arrefeceram o movimento após às 14h, depois da divulgação da proposta fiscal de Trump nos EUA, bem como acompanhando o curso do dólar. Assim, os mais curtos mostraram leves baixas e os mais longos pequena alta.     
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar tornou a ganhar terreno ante o real na sessão, que foi marcada com migração global à moeda estadunidense na esteira de expectativas com a medida tributária anunciada por Trump. A divisa findou em R$ 3,1730 (+0,70%). Na leitura do momento, o CDS Brazil 5 anos (CBIN) oscilava aos 222 pts ante 218 pts de ontem.
 
 
Para a 5ª feira. O mercado seguirá observando os movimentos domésticos no front reformista, com os avanços das reformas trabalhista e da previdência, e, no exterior, as políticas de Trump, que podem incluir novos episódios de ameaças geopolíticas frente à Coreia do Norte.
 
A agenda econômica será intensa e relevante no Brasil com a inflação pelo IGP-M e o resultado primário do governo central, enquanto no exterior a decisão de política monetária do BCE na Europa, estoques no atacado e varejo, além de pedidos de bens duráveis nos EUA. À noite, no Japão serão conhecidos dados do setor varejista e a prévia da produção industrial de março.  
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento na 4ª feira, 26.04.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, Analista Sênior, Analista

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, Analista Sênior, Analista, ambos do BB Investimentos





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