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Economia e Finanças

Quarta-Feira, Dia 19 de Julho de 2017 as 21:37:19



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: Bovespa cai 0,34%, Dólar a R$ 3,1829


Diário do Mercado na 2ª feira, 17.07.2017
 
Início de semana com oscilações modestas e baixo volume 
 
Resumo.  
 
A semana iniciou com os mercados pouco movimentados. No Brasil foi dia de realização de lucros no mercado de renda variável, mas manutenção do viés positivo no câmbio e nos juros futuros, ainda no tom da semana anterior, embora, com todos de parca oscilação e reduzida liquidez.
 
No exterior dados positivos da China falharam em animar o mercado devido à sinalização de intervenções do governo de Pequim, e as bolsas no exterior operaram em direções mistas. 
 
 
Ibovespa.
 
Após o exercício de opções o mercado enfim realizou os lucros obtidos ao longo da última semana, na qual o índice acumulou variação de 5%. As principais contribuições negativas vieram por conta dos bancos e da Petrobras, enquanto a Vale contrabalançou o movimento graças a dados favoráveis da economia chinesa e consequentes melhores prognósticos de demanda por minério de ferro.
 
O benchmark da bolsa brasileira findou aos 65.212 pts (-0,34%), com giro financeiro preliminar da Bovespa em R$ 5,420 bilhões, sendo R$ 3,25 bilhões relativos a exercícios no mercado de opções.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O capital externo à bolsa, com a ingresso de de R$ 360 milhões em 13 de julho, passou a somar neste mês saldo positivo em R$ 1,143 milhões. Em 2017, está acumulando agora R$ 6,035 bilhões.   
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram criados 9821 novos postos formais de empregos na economia em junho. Apesar de representar o primeiro número positivo para um mês de junho desde 2014 o dado desapontou ao vir bastante aquém das projeções, cuja mediana apontava para 28.300 postos. Em 2017 o saldo de empregos líquido é de 67.358, e a sequência de três leituras positivas reforça, ainda que modestamente o viés de momento de estabilização do nível de emprego doméstico. 
 
Também domesticamente o IGP-10 de julho apresentou deflação de 0,84% ante junho. O número mostrou ainda maios descompressão de preços ante a leitura de junho (-0,62%), e veio ligeiramente mais contido do que projetado pelo mercado (-0,89%), e conjuntamente com as leituras capturadas no relatório Focus, reforçou o viés de maior espaço para cortes de juros pelo Copom na próxima semana. 
 
O relatório Focus mostrou, em reação à melhora no panorama político e na agenda de reformas visto na semana anterior, a continuidade de retrações para ambos inflação e Selic, sendo esta última o grande destaque – em queda pela segunda semana consecutiva – recuando a 8,0% para 2017. A inflação pelo IPCA também mostrou novo recuo nas projeções, indo a 3,29% em 2017 e 4,20% em 2018 (de 3,38% e 4,24% respectivamente).  
 
Câmbio e CDS.
 
Após operar em queda, o dólar comercial (interbancário) recuperou-se ante moedas emergentes e encerrou próximo da estabilidade versus o real.
 
A divisa norte-americana findou os negócios a R$ 3,1829 (0,05%). O CDS brasileiro de 5 anos cedeu a 222 pontos ante 224 do fechamento da véspera.  
 
 
Juros.
 
Os juros futuros recuaram refletindo os melhores prognósticos do Focus e também a leitura deflacionária do IGP-10. Na parte da tarde, no entanto se afastaram de suas cotações mínimas após pontual valorização do dólar ante moedas emergentes.  
 
 
Para a 3ª feira.
 
Com o início do recesso parlamentar do dia 18 ao dia 31 de agosto a probabilidade de choques no front político ficará reduzida, devendo os agentes monitorarem mais de perto os eventos econômicos.
 
Para esta semana a agenda é reduzida, e a terça-feira reserva tão somente dados de inflação no Reino Unido e a pesquisa de clima Zew na Alemanha e Zona do Euro.
 
Na 4ª feira a relevância retorna com a segunda prévia do IGP-M de julho no Brasil e dados do mercado imobiliário nos EUA.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 17.07.2017, elabordo por RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos do BB Investimentos





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