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Investimentos

12 de Agosto de 2017 as 21:08:22



INVESTIMENTOS - LOJAS AMERICANAS - Resultado no 2º trimestre/2017


LOJAS AMERICANAS - Resultado no 2º trimestre/2017 
 
Conforme esperado, alterações na estratégia comercial seguem impactando resultados
 
O resultado da Lojas Americanas veio positivo no 2T17, com as vendas em linha com as nossas estimativas e margens acima do esperado.
 
Assim como durante o 1T17, o segundo trimestre do ano também foi marcado pelo descasamento das vendas da Páscoa, uma vez que, no ano passado, as mesmas se concentraram no 1T, enquanto, neste ano, se concentraram no 2T.
 
Neste sentido, projetamos uma expansão do top line de 21,3% a/a para a controladora, o que veio em linha com o esperado (-0,3% A/E), enquanto a margem bruta foi 0,2 p.p. acima das nossas estimativas.
 
O resultado financeiro também foi uma boa surpresa, 13,4% abaixo da nossa projeção. Mesmo assim, o bottom line decepcionou, somando R$ 63 mi (-14,9% A/E), devido à uma carga de imposto de renda acima do projetado (+71% A/E).
 
Também é válido mencionar que a companhia apresentou uma melhor tendência de fluxo de caixa operacional, com uma redução de consumo durante o 1H17 (-43,5% a/a), amparado por melhorias de capital de giro. 
 
Olhando para os números da controladora durante o semestre como um todo, consideramos os mesmos neutros, com o top line crescendo um pouco acima da inflação dos últimos 12 meses (+3,9% a/a contra +3,0% a/a), margens operacionais estáveis e um bottom line  ainda pressionado pelo alto nível de despesas financeiras.
 
Ainda assim, esperamos um panorama mais favorável para o 2S17, não só por conta do melhor cenário macroeconômico, mas também considerando
 
(i)    o menor nível de endividamento da companhia;
(ii)   as melhorias em capital de giro;
(iii)  a aceleração do plano de expansão e
(iv)  os ganhos de eficiência em andamento (relacionados principalmente à logística).
 
Neste sentido, mantemos nossas estimativas para Lojas Americanas inalteradas, com preço alvo de R$ 21,50 para o final do ano e recomendação de Outperform. LAME 4 está sendo negociada a 12,4x EV/EBITDA e a 63,0x P/L para o final de 2017, de acordo com as nossas projeções, contra uma média histórica (últimos 5 anos) de 12,0x e 56,7x, respectivamente. Nossos destaques referem-se à Controladora. 
 
 
 
Top line e margem bruta impactados pelo efeito calendário.
 
As vendas expandiram 21,0% a/a no 2T17, para R$ 3.114 mi (-0,3% A/E), refletindo o descasamento da celebração da Páscoa entre 2017 e o ano anterior. Ao mesmo tempo, a margem bruta reduziu 2,3 p.p. a/a no período, para 35,2% (+0,2 p.p. A/E), em decorrência da forte base comparativa do 2T16, uma vez que as vendas da Páscoa são geralmente menos rentáveis. 
 
Menor pressão de despesas financeiras no bottom line. A margem EBITDA ajustada, por sua vez, diminuiu em um ritmo menor que a margem bruta no período, cerca de 0,6 p.p. a/a, para 19,8% (+0,2 p.p A/E), em decorrência da maior alavancagem operacional, uma vez que a receita líquida expandiu 22,3% a/a, enquanto as despesas com VG&A cresceram apenas 10,2% a/a, refletindo o estrito controle de gastos.
 
A margem líquida, por outro lado, veio estável em comparação ao 2T16, em 2,3%, beneficiada pela redução de 1,8% a/a das despesas financeiras líquidas.
 
A dívida bruta aumentou 40,7% a/a, totalizando R$ 9,7 bi, mas o nível de endividamento reduziu de 1,9x no 2T16 para 1,6x no 2T17, devido principalmente à maior posição de caixa (+112% a/a, para R$ 6,2 bi).
 
 
Fluxo de caixa operacional apresentou uma melhora de tendência.
 
A queima de caixa nas atividades operacionais somou R$ 526 mi no 1S17, contra uma queima de caixa de R$ 931 mi no mesmo período do ano passado, refletindo principalmente melhora nas contas de recebíveis e estoques.
 
A geração de caixa livre, no entanto, veio positiva em R$ 1.096 mi, devido principalmente ao aumento de capital de R$ 2.300 mi concluído em março, contra uma queima de caixa de R$ 242 mi no 1S16. 
 
 
Confira no anexo a integra do relatório de análise do desempenho da LOJAS AMERICANAS no 2º trimestre/2017, elaborado por MARIA PAULA CANTUSIO, 
Analista Sênior,  da equipe do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: MARIA PAULA CANTUSIO, Analista Sênior, da equipe do BB Investimentos





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