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Investimentos

12 de Dezembro de 2017 as 21:12:57



INVESTIMENTOS - O Mercado na 3ª feira: Bolsa sobe 1,39%, Dólar sobe a R$ 3,326


Diário do Mercado na 3ª feira, 12.12.2017
 
Ibovespa fecha na máxima com repique no final do pregão.
Dolar fecha na maior cotação desde junho último.
 
 
 
Resumo.
 
O Ibovespa denotou uma guinada na meia hora final do pregão influenciado pelo bom humor externo, com os índices S&P e Dow Jones registrando recordes intradiários contagiados pela proximidade do acordo em torno da reforma tributária do governo Trump.
 
O índice doméstico também permaneceu flutuando em função de questões políticas domésticas. Nos trinta minutos finais, quando parecia caminhar para um fechamento próximo à estabilidade ainda com cautela em relação à reforma da previdência, houve provável ingresso de capital externo fazendo com que o índice experimentasse firme alta (+1,39%), perfazendo a terceira sessão positiva consecutiva.
 
De outra mão, também houve rumores de mercado sobre possíveis novos fatos relacionados a questões eleitorais. De outra mão, o “divisor de águas” atual do mercado, a votação da Reforma da Previdência, tem prazo cada vez mais exíguo para ocorrer em 2017 e membros do governo já admitem a possibilidade de votá-la no próximo ano.
 
Deste modo, o dólar permaneceu em movimento ascendente e atingiu a maior cotação desde junho, já os juros futuros caminharam na mesma direção e fecharam predominantemente em alta.    
   
Ibovespa.
 
Em dia de volatilidade, o índice operou na maior parte do pregão em terreno negativo, mas, novidades no cenário político e bons ventos do exterior puxaram o índice para as máximas na meia hora final de pregão.
 
A mínima foi atingida pela manhã, aos 71.798 pts (-1,38%), enquanto a máxima foi registrada no fechamento. Vale, Petrobras e o setor financeiro valorizaram. Na outra ponta, apenas nove papéis recuaram.
 
O Ibovespa encerrou aos 73.813 pts (+1,39%), acumulando +1,49% na semana, +2,56% no mês, +22,56% no ano e +24,73% em 12 meses. O volume preliminar da Bovespa foi de R$ 8,007 bilhões, sendo R$ 7,639 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa.
 
Na sexta-feira (08), houve entrada líquida de capital estrangeiro de R$ 173,080 milhões na bolsa, diminuindo o saldo negativo de dezembro para R$ 351,158 milhões. No ano, o saldo acumula ingresso líquido de capital estrangeiro em R$ 9,411 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPC-S (Fipe) subiu a +0,39% na segunda semana de dezembro, ante variação de +0,32% na leitura anterior – com consenso em +0,30%. Nos EUA, o orçamento registrou déficit de US$138,5 bilhões em novembro, contra resultado negativo de US$ 136,7 bilhões em novembro/16 – sendo a projeção de US$ 134,5 bilhões.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) experimentou tendência ascendente durante a maior parte da sessão, encerrando próximo à máxima intradiária - quando atingiu a cotação de R$ 3,3330 (+1,03%).
 
A moeda fechou cotada a R$ 3,3260 (+0,82%), maior cotação de fechamento desde junho – acumula agora +0,91% na semana, +1,71% no mês, +2,28% no ano e -0,63% em 12 meses.
 
 
Risco País . O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos desceu a 167 pts, ante 168 pts da véspera.
 
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular com alta nas taxas de médio e longo prazo e estáveis ou com ligeiros ajustes de baixa no curto prazo. A ata do Copom favoreceu o movimento no início da estrutura da curva, bem como a gradual dissipação das chances de votação da reforma da previdência em 2017, a apreciação do dólar e o avanço nos Treasuries influenciaram o meio e o fim da curva.  
 
 
Para a quarta-feira.
 
Brasil: Vendas a varejo e Venda ampla varejo;
EUA: IPC, IPC exc. alimentos e energia e Decisão taxa FOMC (limite máx);
Reino Unido: Taxa de desemprego 3M;
Zona do Euro: Produção industrial;
Alemanha: IPC;
Japão: PMI Manufatura.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do comportamento do mercado, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T, e Ricardo Vieites, CNPI, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T, e Ricardo Vieites, CNPI, ambos do BB Investimentos





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