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Investimentos

22 de Março de 2018 as 18:03:33



INVESTIMENTOS O Mercado na 5ª feira Bolsa cai 0,25% a 84.767 pts, Dólar sobe a R$3,3035


Diário do Mercado na 5ª feira, 22.03.2018
 
Bolsas recuam mundo afora por disputa comercial EUA x China 
 
Resumo.
 
O clima de maior tensão em âmbito global foi a tônica da sessão. Após a flexibilização da taxação sobre aço e alumínio importados pelos EUA de diversas economias – incluindo o Brasil - e declarações mais incisivas do presidente Trump quanto à relação comercial dos EUA com a China, o mercado optou pela retração em escala global, na esteira de uma guerra comercial cada vez mais provável e iminente.
 
Internamente, a surpresa positiva da véspera com o comunicado brando do Copom blindou até certo ponto tão somente o mercado de juros futuros, já que dólar e bolsa responderam mais amargamente ao clima global de maior incremento da aversão ao risco.
 
Também esteve em pauta o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, que até o fechamento do mercado ainda estava em andamento e pouco influenciou nos negócios.
 
 
Ibovespa.
 
Os avanços das ações do setor siderúrgico vistos na véspera se estenderam ao pregão de hoje até meados do dia, o que ajudou a manter o índice em campo positivo.
 
Ao longo da tarde, no entanto, o clima para os negócios não se sustentou, tendo os investidores optado por retrair-se devido à elevação da tensão comercial entre EUA e China, tendo os negócios sido tragados principalmente pelas bolsas de Nova York, que recuaram mais de 2%.
 
O Ibovespa terminou aos 84.767 pontos (-0,25%), acumulando -0,69% no mês, 10,95% no ano e 33,45% em 12 meses. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 14,90 bilhões, sendo R$ 14,67 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 3ª feira, 20.03, último dado disponível, a saída líquida de capital estrangeiro da bolsa foi de R$ 301,7 milhões, acumulando saldo negativo de R$ 4,49 bi em março, mas ingresso de R$ 826,9 milhões no ano. 
 
 
Agenda Econômica.
 
O Banco central da Inglaterra optou pela manutenção da taxa básica de juros da economia do Reino Unido em 0,50% ao ano. A decisão, que ao contrário da anterior não foi unânime (7 votos pela manutenção e 2 pelo aumento), foi acompanhada de comunicado breve, onde a autoridade monetária já posicionou-se ciente da expectativa do mercado de um aumento já no próximo encontro, tendo como contraponto as incertezas ainda elevadas oriundas do processo de retirada do Reino Unido da União Europeia, conhecido como Brexit. 
 
Ainda em território europeu, a prévia dos índices antecedentes de predisposição a compras pelas empresas (PMIs) relativos ao setor manufatureiro em março decepcionaram tanto na França e Alemanha – as duas maiores economias do bloco -  e no próprio composto da Zona do Euro. Opostamente, o mesmo dado relativo à economia norte-americana mostrou estabilidade ante o mês anterior, o que denotou resiliência, já que o mercado aguardava queda.
 
 
Câmbio e CDS.
 
No câmbio, segundo nossa leitura, repousou de fato o impacto mais relevante da sessão, descontada a blindagem da surpresa positiva do Copom na véspera. As elevações das incertezas globais na sessão, levaram a divisa a se valorizar significativa ante o real, e encerrar a R$ 3,3035 (+0,98%), acumulando +2,01% no mês, -0,16% no ano +6,92% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos corroborou esta visão, escalando a 166 pontos (de 160 na véspera).
 
 
Juros.
 
No mercado futuro as taxas tombaram, em espacial nos vencimentos curtos e intermediários da curva. Apesar da escalada global da aversão ao risco, pesou mais sobre os negócios a maior visibilidade da dinâmica de juros internos devido ao comunicado surpreendentemente brando do Copom na véspera.
 
Não apenas a autoridade monetária evidenciou que deverá haver um novo corte de 25 pontos-base na Selic em seu próximo encontro, como revisou significativamente suas expectativas de inflação para o corrente ano, dando a entender que os baixos níveis de inflação ao consumidor lidos nos primeiros meses do ano foram surpresa até mesmo para os membros do comitê. 
 
 
Para a sexta-feira.
 
Nos EUA, a agenda traz destacadamente apenas os pedidos de bens duráveis e dados do setor imobiliário. No Brasil, o IPCA-15 será o grande destaque entre os indicadores, que ainda incluem a confiança do consumidor (FGV), saldo em conta-corrente e investimento estrangeiro direto. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 22.03.2018, elaborado por RAFAEL FREDA REIS,  CNPI-P, WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos.





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