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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 18 de Junho de 2018 as 20:06:14



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa caiu 1,33%. Dólar sobe a R$ 3,740


Diário de Mercado na 2ª feira, 18.06.2018
 
Escalada na tensão comercial entre EUA e China segue derrubando bolsas pelo mundo
 
Resumo.
 
A guerra comercial entre EUA e China seguiu aumentando a aversão ao risco entre os investidores, que, por sua vez, realocam o capital investido em mercados desenvolvidos, buscando maior segurança.
 
Além deste ambiente externo hostil, a complicada situação fiscal e a incerteza que ronda o quadro eleitoral compõe um cenário negativo para o Ibovespa, que fechou recuando 1,33% na sessão de hoje, e já registra queda em 9 dos últimos 10 pregões.
 
No mercado de câmbio, o dólar teve ligeiro avanço, cotado a R$ 3,74, ao passo que a estrutura da curva de juros futuros sofreu uma reprecificação nos contratos de curto e médio prazos, refletindo aposta dos agentes em favor da manutenção da Selic em sua mínima histórica (6,5%) na reunião do Copom da próxima quarta-feira.  
 
Ibovespa.
 
O índice doméstico abriu o pregão em baixa e registrou a mínima ainda pela manhã, quando caiu quase 2% com a abertura negativa dos mercados acionários de Nova York.
 
O Ibovespa até ensaiou encerrar ainda acima dos 70 mil pts, mas não teve força para tal ante firme queda da Petrobras bem como de todo o setor financeiro. O benchmark fechou aos 69.814 pts (-1,33%), acumulando queda de -9,04% no mês, -8,62% no ano e alta de 13,29% em 12 meses. O volume financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 14,147 bilhões, sendo R$ 8,507 bilhões no mercado à vista e R$ 5,330 bilhões no mercado de opções.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na quinta-feira (14), último dado disponível, houve saída líquida de capital estrangeiro em R$ 649,759 milhões da bolsa. No mês de junho o saldo está negativo em R$ 4,746 bilhões; já no ano, o saldo acumulado registra saída líquida de R$ 8,758 bilhões.
 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPC-S da FGV acelerou a 1,0% em na segunda quadrissemana de junho, ante 0.7% na semana anterior – acima da projeção de 0.93%. Já a balança comercial para a terceira semana de junho registrou superávit de R$ 1,970 bilhão.
 
Com o resultado, o mês de junho acumula superávit de R$ 2.899 bilhões, 60% abaixo do saldo total de junho de 2017, sofrendo ainda os efeitos da greve dos caminhoneiros. 
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) operou em alta durante toda a sessão, chegando a valer R$ 3,7640 na máxima, acompanhando o movimento majoritário de fortalecimento da divisa no exterior. O Bacen manteve a firme atuação vendendo 20 mil contratos de swap e o movimento de alta perdeu força durante a sessão.
 
A moeda fechou cotada a R$ 3,7400 (+0,24%), acumulando alta de 0,21% no mês, 12,82% no ano e de 13,68% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos subiu para 278 pts versus 272 pts da véspera.
 
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em baixa nas seções curta e intermediária, e próximos à estabilidade na ponta longa. A estrutura da curva deixou de apontar a maior probabilidade de elevação da Selic nesta quarta-feira, com apostas agora majoritárias pela manutenção da taxa.   
 
 
Para a semana.
 
No Brasil, destaque para a decisão do Copom na quarta-feira - as apostas dos economistas apontam para a manutenção da taxa. Tratando de inflação, a 2ª prévia do IGP-M será divulgada na terça-feira e o resultado do IPCA-15 será conhecido na 5ª feira.
 
Na zona do euro, foco para os PMIs manufatura e confiança do consumidor do agregado. Ainda na Europa, o BOE (Banco Central da Inglaterra) definirá a taxa básica de juros. Nos EUA, PMI manufatura, bem como os dados do setor imobiliário e do seguro desemprego estarão no radar dos agentes.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 18.06.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.





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