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Investimentos

07 de Agosto de 2018 as 21:08:10



INVESTIMENTOS - O Mercado na 3ª feira: Bolsa cai 0,87% a 80.346 pts Dólar sobe 0,88% a R$ 3,7660


Diário de Mercado na 3ª feira, 07.08.2018
 
Ibovespa tem novo recuo, mas sem reverter forte alta da sexta-feira
 
Comentário. 
 
Com duas quedas consecutivas, a semana começou ruim no mercado acionário doméstico. Apesar disso, o Ibovespa seguiu acima dos 80 mil pts conquistados no último dia 3.
 
O índice navegou em terreno positivo durante a maior parte do pregão, mas uma escalada nas incertezas em relação ao quadro eleitoral derrubou os papéis, ainda que bons ventos soprassem das principais bolsas pelo mundo.
 
Os investidores também adotaram cautela aguardando o resultado da pesquisa eleitoral CNT/MDA que deve ser divulgada nesta quarta-feira. Os mercados de juros e de dólar também sofreram reveses em decorrência do noticiário político e encerraram próximo das máximas.    
 
 
Ibovespa.
 
O índice doméstico caiu pelo segundo pregão seguido nesta 3ª feira, apesar de operar com ganhos até o meio da tarde. A virada ocorreu com notícias de viés ruim sob a ótica dos investidores acerca do cenário político.
 
Neste contexto, o setor financeiro caiu em peso, além das quedas da Eletrobrás, Suzano e dos papéis preferenciais da Petrobras.
 
Na outra ponta, o ótimo resultado do Magazine Luiza catapultou o valor de suas ações, liderando os ganhos ao lado da Ultrapar.
 
O Ibovespa fechou aos 80.346 pts (-0,87%), ainda acumulando alta de 1,42% no mês, 7,11% no ano e 18,26% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 12,3 bilhões.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 3 (último dado disponível), houve ingresso líquido de R$ 593,906 milhões em capital estrangeiro na bolsa, diminuindo o déficit de agosto para 519,928 milhões. Em 2018, o saldo ainda é negativo em R$ 6,682 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica. 
 
A divulgação da ata do Copom oriunda da decisão unânime da semana passada de manter a Selic em 6,5% – mínima histórica – não trouxe novidades ou sinalizações em relação às próximas reuniões. O Comitê optou por abster-se de dar indicações sobre os próximos passos ante um cenário com alto grau de incertezas, ligado tanto ao evento eleitoral como ao cenário internacional, que segue em trajetória menos benigna aos emergentes em comparação com o início do ano – no tocante à normalização das condições monetárias, bem como aos riscos de aprofundamento da guerra comercial.
 
Não obstante, o Comitê reiterou a natureza transitória dos choques nos preços e na atividade advindos da greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio. Ademais, convergiram para uma conclusão, o atual contexto econômico, com expectativas de inflação ancoradas, alta capacidade ociosa da economia e projeções de inflação subjacente em níveis baixos, prescreve política monetária estimulativa.
 
Por fim, o Copom alerta pela continuidade e aprofundamento de reformas estruturais, “fundamentais para sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia, com amplos benefícios para a sociedade”.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) passou a maior parte da sessão em baixa, em linha com o enfraquecimento no exterior, principalmente ante as emergentes. A virada ocorreu com especulações acerca do quadro eleitoral quando o dólar passou a marcar as máximas.
 
A moeda encerrou cotada a R$ 3,7660 (+0,88%), acumulando alta de 0,29% no mês e +13,60% no ano e +20,51% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos subiu a 218 pts, ante 213 pts da véspera. 
 
 
Juros.
 
Embora estáveis até o meio da tarde, o mercado de juros futuros também experimentou o mesmo revés do dólar e do Ibovespa, decorrente da agitação no cenário eleitoral. Muitos dos contratos, então, encerraram nas máximas, a exemplo dos vértices com vencimento em 19 e 21.   
 
 
Para esta semana.
 
No Brasil, ganham destaque as divulgações do IGP-DI e do IPCA de julho, ambos guardam expectativas de arrefecimento após os choques oriundos da greve dos caminhoneiros. Fechando a semana por aqui, os dados de vendas no varejo do IBGE. No exterior, estarão no radar o PIB japonês, além dos números de produção industrial da França e Reino Unido. Já nos EUA, o IPC de julho estará no centro das atenções.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 07.l08.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos integrantes do BB Investimentos





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