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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 14 de Dezembro de 2018 as 00:12:36



O MERCADO 5ª feira: Ibovespa sobre 0,99%. Dólar sobe a R$ 3,884


Diário do Mercado na 5ª feira, 13.12.2018
 
Ibovespa tem terceira alta consecutiva, dólar volta a subir
 
Comentário.
 
O mercado acionário doméstico passou incólume mesmo com a maior aversão ao risco no exterior. O Ibovespa fechou próximo à máxima do dia, com 1% de alta. Lá fora, apesar do alívio na questão comercial, declarações de Trump em relação ao caso que levou à prisão seu ex-advogado trouxe cautela às bolsas de Nova Iorque.
 
Por aqui, a decisão mais amena, ou “dovish”, do Copom, ao manter a Selic em 6,5%, ecoou também nos mercados de câmbio e juros. No último, a curva devolveu prêmios por toda a sua estrutura, já o dólar avançou a R$ 3,88 (+0,7%), ambos os movimentos também refletiram a percepção de manutenção da Selic em sua mínima histórica por mais tempo. Deste modo, o diferencial de juros entre EUA x Brasil teria trajetória de baixa, diminuindo a atratividade das taxas brasileiras.
 
Ibovespa.
 
O principal índice doméstico encerrou praticamente na máxima intradiária, puxado pelo bom desempenho de Ambev e do setor de bancos. Na outra ponta, destaque negativo para Ultrapar e B3.
 
O Ibovespa fechou aos 87.837 pts (+0,99%), acumulando -1,86% no mês, +14,97% no ano e +20,47% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 10,7 bilhões, sendo R$ 10,4 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 11 de dezembro (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 485 milhões, diminuindo o saldo positivo de dezembro para R$ 1,0 bilhão. No ano, o déficit aumentou para R$ 8,5 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, as vendas no varejo restrito caíram 0,4% em outubro, ante a queda de 1,3% em setembro, segundo dados do IBGE. Se comparado com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 1,9% no setor, acumulando uma alta de 2,2% no ano e de 2,7% em 12 meses.
 
Dos principais grupos que compõem o índice, as piores taxas registradas no período foram em livros, jornais, revistas e papelaria (-7,4%), tecidos, vestuário e calçados (-2%) e móveis e eletrodomésticos (-2,5%).
 
Na Europa, o BCE optou mais uma vez pela manutenção da taxa de juros estável em zero, como o esperado por analistas.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte americana encerrou em alta após ter recuado por dois pregões seguidos. No exterior, a divisa ganhou força principalmente ante as moedas emergentes.
 
O dólar comercial (interbancário) findou cotado em R$ 3,8840 (+0,70%), acumulando uma alta de 0,67% no mês, e uma alta de 17,16% no ano e de 16,92% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos caiu de 206 pontos para 200 pontos.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular de hoje em forte queda ao longo de toda a curva, refletindo o comunicado mais “dovish” do Banco Central e a queda do varejo na margem pela manhã.
 
O DI para janeiro de 2019 terminou estável em 6,40%. O DI para janeiro de 2020 caiu de 6,72% para 6,62%. O DI para janeiro de 2023 encerrou em 8,91% ante 9,08%. O DI para janeiro de 2025 recuou de 9,68% para 9,52%, e, com exceção de janeiro de 2020, todas as taxas encerraram na mínima.
 
Para sexta-feira.
 
No Brasil: IGP-10 e Volume do setor de serviços.
Nos EUA: Vendas no varejo, Produção industrial, PMI Manufatura e Estoques de empresas.
Na China: Vendas no varejo, Produção industrial e Novos empréstimos.
Na Alemanha: PMI Manufatura.
Na França: PMI Manufatura.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 13.12.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON ALVES, CNPI-T, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON ALVES, CNPI-T, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos





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