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Economia e Finanças

06 de Janeiro de 2019 as 22:01:54



BALANÇA COMERCIAL Superávit de US$ 58 bi em 2018


Superávit comercial de US$ 58 bi em 2018
 
A balança comercial teve forte superávit pelo quarto ano consecutivo
 
 
A balança comercial teve forte superávit pelo quarto ano consecutivo. O aumento das exportações foi menor do que a alta das importações, mas ainda assim o superávit comercial permaneceu em patamar historicamente elevado.
 
Em dezembro, o superávit foi de US$ 6,6 bi, com US$ 19,6 bi de exportações e US$ 12,9 bi de importações.
 
Para 2019, continuamos projetando superávit comercial elevado (US$ 58 bi) com aumento tanto de exportações quanto de importações. 
 
 
Superávit comercial em dezembro
 
O superávit comercial em dezembro foi de US$ 6,6 bilhões, acima das nossas expectativas (US$ 5,8 bi) e do consenso de mercado (US$ 4,9 bi). As exportações somaram US$ 19,6 bi, um recuo de 3,0% frente ao mês anterior (com ajuste sazonal) enquanto as importações somaram US$ 12,9 bi, uma queda de 7,4% frente ao mês anterior.
 
Em relação a dezembro de 2017 (controlando pelo número de dias úteis), as exportações avançaram 11,1%, enquanto importações aumentaram 2,5% na mesma comparação. A média móvel trimestral dessazonalizada e anualizada aumentou de US$ 69 bi em novembro para US$ 75 bi em dezembro.
 
As exportações somaram US$ 19,6 bi, avançando 11,1% na comparação anual controlada pelo número de dias úteis. Houve forte alta nas vendas de produtos básicos (34,6%), impulsionadas por vendas de soja em grão (79,3%) e de petróleo bruto (46,4%).
 
As vendas de manufaturados recuaram 2,4% na comparação anual e as de semimanufaturados avançaram 1,3% em relação a dezembro de 2017. Na comparação mensal, as exportações recuaram 3,0% (com ajuste sazonal), com recuo de itens básicos (5,9%) e de manufaturados (16,0%), mas com avanço de semimanufaturados (1,7%).
 
Vale notar, no entanto, que as exportações de plataforma de petróleo em novembro dificultam a comparação mensal. Excluindo-se a plataforma de petróleo, as exportações de manufaturados teriam ficado praticamente estáveis.
 
As exportações somaram US$ 19,6 bi, avançando 11,1% na comparação anual controlada pelo número de dias úteis. Houve forte alta nas vendas de produtos básicos (34,6%), impulsionadas por vendas de soja em grão (79,3%) e de petróleo bruto (46,4%).
 
As vendas de manufaturados recuaram 2,4% na comparação anual e as de semimanufaturados avançaram 1,3% em relação a dezembro de 2017. Na comparação mensal, as exportações recuaram 3,0% (com ajuste sazonal), com recuo de itens básicos (5,9%) e de manufaturados (16,0%), mas com avanço de semimanufaturados (1,7%). Vale notar, no entanto, que as exportações de plataforma de petróleo em novembro dificultam a comparação mensal. Excluindo-se a plataforma de petróleo, as exportações de manufaturados teriam ficado praticamente estáveis.
 
As importações somaram US$ 12,9 bi, avançando 2,5% na comparação anual controlada pelo número de dias úteis. O resultado foi misto entre as categorias de uso. Importações de bens de capital avançaram 5,6% em relação a dezembro de 2017, assim como as de bens intermediários (0,8%) e combustíveis (32,9%). As compras de bens de consumo, por sua vez, recuaram 18,3%. Na comparação mensal, importações recuaram 7,4% (com ajuste sazonal), mas caíram 1,6% quando excluídas as operações com plataformas de petróleo de novembro.
 
 
Superávit comercial em 2018
 
O saldo comercial de 2018 foi superavitário em US$ 58 bi, um nível historicamente elevado, porém US$ 9 bi abaixo dos US$ 67,1 bi registrados em 2017. As exportações avançaram para US$ 240 bi de US$ 218 bi. As importações também subiram, em ritmo mais intenso (de US$ 151 bi para US$ 181 bi). Houve um aumento da corrente de comércio brasileira, que passou de US$ 369 bi para US$ 421 bi.
 
Nas exportações, em 2018, o principal destaque foi o aumento das vendas de itens básicos, que cresceram 17,2% ajudados pelos preços em média mais elevados e pelo aumento da quantidade exportada de algumas commodities (como petróleo e soja). As vendas de manufaturados também avançaram (7,4%), enquato a de semimanufaturados recuaram 3,1%.
 
Dentre as importações, o aumento foi disseminado entre as categorias: bens de capital (76,5%), bens intermediários (11,6%), bens de consumo (9,1%) e combustíveis (24,9%). Contribuíram para esse movimento dois fatores: a retomada gradual da economia e o aumento das importações de plataformas em função da mudança do Repetro.
 
Para o próximo ano, projetamos estabilidade do superávit comercial. De um lado, as quantidades exportadas devem seguir elevadas, especialmente de algumas commodities, como soja e petróleo.
 
Por outro, as importações também devem subir em função de alguma recuperação da demanda doméstica. Os dados de dezembro já apontam nesta direção. Projetamos superávit comercial de US$ 58 bilhões em 2019.
 
Julia Gottlieb
Thales Caramella
do departamento de Estudos Macroeconômicos do Itaú
 
Confira no anexo a integra do relatório preparado por Julia Gottlieb e Thales Caramella, do departamento de Pequisa Macroeconômica do Banco Itaú

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Julia Gottlieb e Thales Caramella, do depto. de Pequisa Macroeconômica do Banco Itaú





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