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Investimentos

10 de Maio de 2019 as 01:05:14



PETROBRAS - Resultados no 1º trimestre2019: FRACO. Queda da Produção e Menor Margem


PETROBRAS - Resultado no 1º Trimestre/2019
 
Resultado fraco com queda na produção total de petróleo e menor margem bruta
 
A Petrobras divulgou em 07.05, um fraco resultado no 1T19, em nossa opinião. A queda nos preços do Brent e a queda na produção total levaram a um decréscimo de 14% na receita líquida, enquanto a  de outras despesas operacionais foi o principal catalisador para suportar o aumento do lucro líquido. Do lado positivo, 
destacam-se 
 
(i)   maior controle de custos, 
(ii)  a queda no custo de extração e 
(iii) a geração de FCF contínua, apesar de reduzida neste 1T19, em R$ 12,1 bi (-7% a/a).
 
Destaques operacionais. 
 
No trimestre, a produção de petróleo, LGN e gás natural diminuiu 4% no trimestre e 5% a/a, para 2.460 mbpd, principalmente devido a paradas para manutenção de plataformas e vendas de ativos.
 
No entanto, as três novas plataformas iniciadas em 2019 compensam parcialmente tal declínio, e os dados divulgados da produção de abril de 2,6 mbpd sinalizam que a meta de produção de 2,8 mbpd para 2019 é viável.
 
Outro destaque foi o declínio de 9% a/a nos custos de extração em dólar. *
 
No Refino, a queda de 6% na receita líquida foi liderada pelas menores vendas de Diesel (-11%) e Gasolina (-5%), sinalizando que importadoras estão sendo capazes de importar mais no cenário atual e a Petrobras está tendo dificuldades para recuperar market share. O fator de utilização de refino em 75% é uma leve melhora em relação ao último trimestre (de 72%), embora abaixo dos níveis habituais, acima de 80%. 
 
No segmento de Gás e Energia, o volume de vendas ficou estável em relação ao ano anterior, uma vez que o aumento no segmento não termelétrico foi compensado pela menor demanda em plantas de fertilizantes (processo de desativação em curso).
 
Destaques Financeiros. 
 
A receita líquida veio fraca, em R$ 80 bilhões (-13% q/q), afetada pelo declínio de 16% tanto nas receitas de E&P como nas receitas de Refino, prejudicadas por menores preços de brent e menores vendas, respectivamente. No entanto, o forte declínio nas despesas operacionais (-38% q/q) ajudou o EBITDA, que atingiu R$ 27,5 bilhões (-5,7% t/t e + 7% a/a). Essa queda no SG&A atingiu R$ 8,9 bilhões, explicada principalmente por: 
 
(i)    redução de impairment; 
(ii)   menor provisionamento para perdas; e 
(iii)  venda de empresas de distribuição no Paraguai. 
 
No segmento de Gas & Energia, o maior resultado operacional (+97% a/a) foi resultado de menores despesas com vendas e o efeito de provisões para perdas ocorrido no 1T18.
 
No segmento de Distribuição, houve queda na receita líquida, porém com margens superiores. Veja nosso relatório completo sobre a BR Distribuidora aqui.
 
Opinião do analista. 
 
Vemos o trimestre atual como negativo individualmente, mas reconhecemos que a maioria dos números sinaliza potencial à frente. Conforme mencionado em nossos relatórios anteriores, acreditamos em um crescimento de produção de cerca de 11% em 2019, e o atual ramp up de novas plataformas indica a viabilidade de tais níveis. 
 
Os resultados deste trimestre vieram com menos “poluição” (itens especiais representaram R$ 0,6 bilhão, ante R$ 6,3 bilhões no 4T18), enquanto, no lado operacional, a crescente participação nos campos do pré-sal e os menores custos de extração pavimentam um caminho para crescimento mais sólido à frente.
 
Quanto à alavancagem, a dívida líquida/EBITDA alcançou 3,2x, afetada pelo IFRS 16, mas ao remover esse efeito o índice é de 2,4x. Por enquanto, mantemos a recomendação Market Perform e o preço-alvo de R$ 27,00 por ação para PETR4 em YE19.
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado por DANIEL COBUCCI, Analista Senior do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: DANIEL COBUCCI, analista senior do BB Investimentos

 
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