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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 21 de Novembro de 2019 as 22:11:17



O MERCADO, 21.11: IBOVESPA sobe 1,54% a 107.496 pts. DÓLAR cai a R$ 4,193


Diário do Mercado na 5ª feira, 21.11.2019
 
Ibovespa tem firme repique e fecha na máxima do dia
 
Comentário.
 
O índice brasileiro foi impulsionado no dia pela percepção dos agentes que a economia doméstica pode estar consistentemente começando a avançar.
 
Esta perspectiva deixou de lado as incertezas externas, em destaque o impasse nas negociações comerciais entre EUA e China, levando a um descolamento positivo do Ibovespa - com firme volume financeiro, em relação aos índices acionários de Nova York. A alta do petróleo no mercado internacional encorpou os ganhos dos papéis da Petrobras, que, ponderadamente, se sobressaíram no pregão. 
 
Externamente, questões políticas pelo lado norte-americano envolvendo Hong Kong e também a empresa chinesa Huawei trouxeram cautela sobre o possível acerto comercial entre os países para breve, com parte do mercado já enxergando a postergação do desfecho para o próximo ano. Também, a ata do Foimc da quarta-feira sinalizou que a taxa de juros local poderá ficar no patamar atual por um período prolongado.
 
No Brasil, o dólar comercial denotou outro dia volátil e terminou cotado a R$ 4,1930 (-0,25%), mas chegou a ir até a casa dos R$ 4,22 na parte da tarde. Os juros futuros de médio e longo prazo avançaram e os curtíssimos terminaram negativos, mas não distantes da estabilidade.  
 
Ibovespa.
 
O índice abriu ascendente e passou, basicamente, a oscilar acima dos 106 mil pts. Depois, nos 100 minutos finais, suplantou os 107 mil pts com firme volume financeiro.
 
O Ibovespa fechou aos 107.496 pts (+1,54%), acumulando +0,88% na semana, +0,26% no mês, +22,31% no ano e +23,18% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 19,6 bilhões tendo o mercado à vista negociado R$ 18,1 bilhões.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 18 de novembro (último dado disponível), a Bovespa registrou ingresso líquido de capital estrangeiro de R$ 277,711 milhões, com a saída líquida passando a -R$ 4,799 bilhões em novembro. Em 2019, o saldo negativo líquido acumulado situa-se em -R$ 35,204 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou criação de 70.852 postos de trabalho em outubro – sem ajuste (saldo de 1.365.054 em contratações e 1.294.202 em demissões), sendo o sétimo mês positivo e superior ao dado de outubro de 2018 (57.733).
 
Em 2019, o indicador passou a acumular geração de 790.579 vagas, sendo 6,5% maior do que nos 10 primeiros meses do ano passado e o melhor dado desde o ano de 2014 (912.287 empregos). Nos últimos 12 meses foram criadas 562.186 postos de trabalho. Vagas geradas por setores em outubro (cinco positivos): Comércio em +43.972; Serviços em +19.123; Indústria de Transformação em +8.946, Construção Civil em +7.294; Extrativa Mineral em +344; Administração Pública em -427; Serviços Industriais de Utilidade Pública em -581; Agropecuária em -7.819.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) teve mais uma sessão oscilante, firmando-se em campo negativo somente mais próximo do fechamento. No dia, os agentes balancearam declarações do presidente do Banco Central sobre impacto da desvalorização sobre a inflação com incertezas externas.
 
A moeda fechou cotada a R$ 4,1930 (-0,25%), acumulando +0,00% na semana, +4,51% no mês, +8,21% no ano e +10,43% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil 5 anos passou a 127 pts ante 128 pts anterior.
 
Juros.
 
Os juros futuros curtíssimo fecharam ligeiramente negativos, as demais taxas denotaram firmes elevações, com destaque para os vértices médios de sua curva de estrutura a termo. A piora do cenário externo tem trazido preocupações aos agentes em relação à continuidade do ciclo de afrouxamento monetário no médio prazo.
 
Em relação ao pregão anterior, assim fecharam os contratos: DI janeiro/2020 em 4,70% de 4,71%; DI janeiro/2021 em 4,73% de 4,66%; DI janeiro/2022 em 5,40% de 5,28%; DI janeiro/2023 em 5,92% de 5,80%; DI janeiro/2025 em 6,47% de 6,39%; DI janeiro/2027 em 6,79% de 6,71%.
 
Agenda.
 
Brasil: IPCA-15;
 
EUA: PMI Manufatura Markit, Índice de Confiança do Consumidor da Univ. de Michigan;
 
Alemanha: PIB e PMI Manuf.;
 
França e zona do euro: PMI Manufatura.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na  5ª feira, 21.11.2019, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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