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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 21 de Fevereiro de 2020 as 23:02:04



O MERCADO, 20.02: IBOVESPA cai 1,66%. DÓLAR sobe a R$ 4,391


Diário do Mercado na 5ª feira, 20.02.2020
 
Ibovespa cai, acompanhando a maior aversão ao risco global
 
Comentário.
 
O índice doméstico registrou queda na sessão, com tendência alinhada aos principais índices acionários pelo mundo. Mais uma vez, outra alteração na metodologia de apuração dos casos de coronavírus e mais óbitos fora da China provocados pela patologia, elevaram globalmente a aversão ao risco.
 
Externamente, as bolsas de Nova York caíram, após terem batido recorde na véspera, contaminando os demais mercados bursáteis,  e o dólar subiu no mercado internacional.
 
Ademais, aumentaram as preocupações com o efeito da doença sobre os resultados das empresas, como a Apple já havia alertado esta semana. Internamente, o Banco Central baixou o compulsório sobre depósitos a prazo de 31% para 25% e citou que tem espaço para mais redução, mas foi interpretado pelos agentes como uma alternativa a cortes futuros da taxa básica de juros (Selic).
 
Apoiado neste contexto e com a a alta do dólar, os juros futuros subiram como um todo – nem mesmo a desaceleração da inflação pelo IPCA-15 conseguiu atenuar o mau humor interno.
 
No Brasil, o dólar comercial marcou novo recorde de cotação histórica, indo a R$ 4,3910 (+0,60%). Os juros futuros escalaram gradualmente da ponta curta para a ponta longo. 
 
Ibovespa.
 
O índice abriu em baixa, que se acentuou depois do meio dia, seguindo a tendência negativa dos índices de Wall Street. Petrobras, Vale e o setor de bancos pesaram internamente.
 
O Ibovespa fechou aos 114.586 pts (-1,66%), acumulando +0,18% na semana, +0,73% no mês, -0,92% no ano e +18,69% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 25,6 bilhões, sendo R$ 23,0 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa B3
 
No dia 15 de fevereiro, a Bovespa mostrou retirada líquida de R$ 1,272 bilhão em capital estrangeiro, acumulando saldos negativos de -R$ 9,192 bi no mês e de -R$ 28,350 bi no ano.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA-15 (com nova estrutura de ponderação – POF 2017-2018) desacelerou para 0,22% em fevereiro ante +0,71% em janeiro - em linha com o consenso de +0,23% e o menor resultado para estes meses desde o plano real. Apenas o grupo Educação (+3,61%) se destacou ponderadamente para cima, contribuindo com 0,23 p.p. no índice geral. O indicador acumula agora +0,93% no ano e +4,21% em 12 meses.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) denotou sua quarta alta consecutiva e, por conseguinte, mais um recorde histórico nominal de fechamento. A tendência de alta doméstica da divisa seguiu a apreciação do dólar no mercado internacional, que subiu por conta da maior aversão ao risco global.
 
A moeda fechou a R$ 4,3910 (+0,60%), acumulando +2,12% na semana, +2,50% no mês, +9,45% no ano e +17,69% em 12 meses.
 
Risco-País
 
O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) passou de 92 pts para 93 pts.
 
Juros.
 
Os juros futuros subiram paulatinamente dos vencimentos curtos para os logos, levantando sua curva de estrutura a termo. O cenário externo adverso, a alta do dólar e a interpretação do mercado em relação ao alívio no compulsório doméstico foram determinantes para o comportamento no dia. Em relação ao pregão anterior, assim findaram as taxas:
 
DI janeiro/2021 em 4,20% de 4,19%;
DI janeiro/2022 em 4,67% de 4,65%;
DI janeiro/2023 em 5,22% de 5,20%;
DI janeiro/2024 em 5,69% de 5,66%;
DI janeiro/2025 em 6,00% de 5,97%;
DI janeiro/2027 em 6,41% de 6,37%.
 
Agenda.
 
Brasil: Dados do setor externo;
 
EUA: PMI Manufatura;
 
Alemanha: PMI Manufatura; França: IPC;
 
Reino Unido: IPC, PMI Manufatura;
 
Zona do euro: PMI Manufatura, IPC.
 
Empresas. Calendário de Balanços de Empresas 4T19 – vide página 4 do anexo
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 5ª feira, 21.02.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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