Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

27 de Maio de 2020 as 21:45:42



O MERCADO, 27.05: IBOVESPA subiu 2,90% a 87.946 pts DÓLAR cai a R$ 5,282


Diário do Mercado na 4ª feira, 27.05.2020
 
Ibovespa impulsionado pelos panoramas interno e externo
 
Comentário. 
 
O Ibovespa abriu em alta e seguiu, sempre com deslocamento superior, a trajetória do índice S&P500 - que firmou-se em campo positivo depois da primeira hora da tarde, dando maior impulso ao índice brasileiro a partir daí, levando-o a encerrar na máxima do dia.
 
Internamente, os agentes consideram que, após os recentes eventos que trouxeram volatilidade, passou a prevalecer, neste momento, um ambiente político mais brando.
 
Externamente, apesar de ainda pairar incertezas em relação à guerra comercial entre EUA e China, que trouxe instabilidade para as bolsas de Nova York no início do pregão, o otimismo dos investidores em relação à reabertura das economias, aliado a perspectiva de manutenção de juros próximos a zero por período prolongado, reverteu positivamente na parte da tarde os índices acionários norte-americanos, que fecharam próximos de suas máximas do dia. Experimentos que poderão levar a uma vacina contra o coronavírus até o final deste ano permanecem sendo monitorados pelo mercado.
 
No dia, nem mesmo o recuo dos preços futuros dos barris de petróleo, que sofreram realizações depois das últimas elevações, conseguiram abalar a perspectiva favorável dos investidores (tipo Brent para julho em US$ 34,74 / -3,95%; e tipo WTI em US$ 32,81 / -4,48%).
 
O dólar comercial caiu pela sexta sessão consecutiva, encerrando em R$ 5,2820 (-1,42%). Os juros futuros curtos ficaram estáveis, mas o curtíssimo e os intermediários e longos baixaram.
 
Ibovespa.
 
O índice principiou ascendente, mas patinou em alta em torno de 1,0% até a primeira hora da tarde. A partir daí, com os índices acionários entrando em alta e avançando, foi gradualmente ganhando força, para encerrar na máxima do dia.
 
As ações do setor de siderurgia foram destaques individuais de alta, com a percepção do mercado que as reaberturas das economias serão benéficas pela demanda da China. Ponderadamente, a Vale e os papéis do setor de bancos contribuíram positivamente.
 
O Ibovespa fechou aos 87.946 pts (+2,90%), passando a acumular +7,0,3% na semana, +9,24% no mês, -23,95% ano e -7,29% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da bolsa foi de R$ 26,2 bilhões, sendo R$ 24,2 bilhões no mercado à vista.
 
No dia 25 de maio, a Bovespa teve entrada líquida de R$ 856,535 milhões, acumulando saída líquida de -R$ 6,761 bilhões no mês (após saque líquido de -R$ 5,069 bilhões em abril).
 
Em 2020, acumula agora saldo negativo de -R$ 76,167 bilhões (acima a saída líquida anual recorde de -R$ 44,517 bilhões em 2019).
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IBGE divulgou dados do Caged (criação de empregos formais) desde janeiro deste ano. O mercado de trabalho seguia mostrando reação em janeiro e fevereiro, mas, como efeito adverso do coronavírus, o número de abril mostrou redução -860.503 postos de trabalho, ante corte de -240.702 vagas em março.
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) marcou sua sexta sessão seguida de baixa. No dia, uma melhor visão dos agentes, tanto interna, como externa, trouxe alívio para a percepção de risco sobre o País. Inclusive, ajudou a emissão externa da Petrobras, de US$ 3,2 bilhões – com rumores que a demanda de mercado foi acima de dois dígitos.
 
A moeda fechou cotada a R$ 5,2820 (-1,42%), acumulando -5,32% na semana, -2,85% no mês +31,66% no ano e +30,90% em 12 meses.
 
Risco-País
 
O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) baixou para 270 pts ante 274 pts do dia anterior.
 
Juros.
 
Nos juros futuros, o curtíssimo teve leve baixa, continuando a precificar a queda da taxa Selic, os curtos ficaram estáveis e os longos recuaram, seguindo a tendência do dólar.  Assim fecharam as taxas em relação ao pregão anterior: DI julho/2020 em 2,68% de 2,69%;
 
DI outubro/2020 estável em 2,40%;
DI janeiro/2021 estável em 2,39%;
DI janeiro/2022 em 3,22% de 3,24%;
DI janeiro/2023 em 4,29% de 4,31%;
DI janeiro/2025 em 5,98% de 6,01%;
DI janeiro/2027 em 6,93% de 6,98%.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 28.05.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, do BB investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
GRUPO NATURA & CO - Resultado no 2º Trimestre/2023: POSITIVO 03/09/2023
GRUPO NATURA & CO - Resultado no 2º Trimestre/2023: POSITIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites