Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

30 de Setembro de 2020 as 19:55:01



OS MERCADOS Fechamento em 30.09.2020: Mercados acompanham melhora externa


Conexão Mercado - Fechamento dos Mercados em 30.09.2020
A
por Roger Marçal, Gerente
Luiz Claudio Arraes Liberali
Adriana dos Santos Lima
do BB DIMEF Cenários Financeiros
Mercado Externo
 
Mercados encerram o dia divergentes, com Europa pressionada pela pandemia e EUA com a esperança de fechamento de um pacote de estímulos fiscais.
 
 No exterior, após uma abertura da sessão cautelosa, com o tom agressivo dos candidatos no primeiro debate para corrida presidencial americana, os investidores reagiram esperançosos após sinalização positiva dada pelo secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, quanto a um possível acordo para um novo pacote fiscal nos EUA.
 
       Também contribuíram para o bom humor dos mercados: os dados de emprego do setor privado (ADP), as vendas de casas pendentes e o PIB dos EUA, que vieram melhores do que o esperado.
 
 No mais, o tom otimista também foi marcado pela divulgação de dados positivos sobre o potencial tratamento para coronavírus da empresa Regeneron e sinais de que a vacina experimental da Moderna pode ser segura em adultos.
 
 Em relação a fala dos dirigentes do Fed, Thomas Barkin (Richmond), Neel Kashkari (Minneapolis) e Michelle Bowman, ressaltaram a necessidade de mais estímulos fiscais para a economia dos EUA.
 
 Bolsas: Em NY os índices fecharam em alta, mas com perda do ímpeto no final, após o líder republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, ter afirmado que governo e oposição ainda estão "muito longe" de um acordo sobre os estímulos fiscais. Já as bolsas europeias fecharam em queda com o crescente números de casos de infecções por coronavirus e a implantação de novas medidas quarentena.
 
 Juros: as yields dos treasuries fecharam em alta em todos os prazos, em movimento de inclinação da curva, refletindo a busca por ativos de risco e a melhora dos indicadores econômicos americanos.
 
 Câmbio: O dólar fechou dividido frente aos seus pares principais, com o euro em queda, pressionado pelas falas cautelosas de Christine Lagarde, presidente do BCE, e indicação de François Villeroy (dirigente do BCE e presidente do BC francês) de que a autoridade monetária europeia cogita uma meta de inflação flexível, nos moldes do Fed. Já o apetite pelo risco gerado por Mnuchin deu impulso para divisas emergentes, apoiadas também na alta das commodities.
 
Mercado Interno
 
Mercados acompanharam a melhora externa e alívio local
 
 No Brasil, os mercados aproveitaram a propensão no ambiente internacional para se recuperarem do viés negativos dos últimos pregões, relativizando, por ora, os problemas locais.
 
 O ministro Paulo Guedes esclareceu que estudos sobre precatórios seriam utilizados para análises das despesas desse setor que se elevaram muito recentemente, mas não significa que será fonte de financiamento de programa social. Além disso, reafirmou seu compromisso com agenda de reformas e controle de gastos. 
 
 Entretanto, o senador Marcio Bittar, relator do orçamento e da PEC do Pacto Federativo, disse que manterá em seu parecer os precatórios e o Fundeb como fontes de financiamento para o programa Renda Cidadã.
 
 O CAGED (Ago) mostrou criação de aproximadamente 249 mil novos postos de trabalho. O resultado superou o teto das estimativa de (34.700 a 215 mil, mediana de 149 mil). Todos os setores da economia indicaram saldo positivo no mês.
 
 Dólar: segue para fechar em queda marginal, acompanhando movimento externo + arrefecimento das preocupações com o quadro fiscal. No entanto, ainda trabalha no nível acima de R$ 5,60.
 
 Juros: fecharam em baixa, em linha com a melhora externa + ajuste técnico, após a alta recente + alívio ruídos locais.
 
 Ibovespa: fechou em alta no último pregão do mês, tentando se aproximar do patamar de 95 mil pts, refletindo movimento das bolsas americanas e commodities + indicador de emprego positivo (CAGED) + redução dos ruídos internos. Destaque para valorização das ações da Petrobras, Vale e setor varejistas.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise a respeito, elaborado por ROGER MARÇAL, Gerente, LUIZ CLAUDIO A. LIBERALI e ADRIANA DOS SANTOS LIMA, integrantes do BB DIMEF Cenários Financeiros

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente Luiz Claudio Arraes Liberali Adriana dos Santos Lima do BB DIMEF Cenários Financeiros





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites