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Investimentos

15 de Outubro de 2020 as 20:14:45



OS MERCADOS - Fechamento em 15.10.2020: Propensão ao Risco


Conexão Mercado - Fechamento em 15.10.2020
Roger Marçal, Gerente
Clara Cerqueira
Elifrancis Braga Almeida
MERCADO EXTERNO
 
Após forte aversão ao risco, mercados amenizam as perdas perto do fechamento
 
► No exterior, os investidores estiveram atentos aos avanços do coronavírus na Europa, aos impasses envolvendo o pacote fiscal americano, à divulgação de indicadores mais fracos nos EUA e apreensão com brexit.
 
► Nos EUA, o líder republicano na Câmara, McCarthy, seguiu a linha de Mnuchin afirmando que não espera um acordo sobre um novo pacote fiscal antes da eleição. Enquanto o líder republicano no Senado, McConnell, não aceita um pacote superior a US$ 500 bi.
 
► Na Europa, a Comissão Europeia induziu seus países-membros a acelerar as preparações ante a nova onda de infecções por coronavírus e recomendou medidas comuns para se antecipar às vacinas quando estiverem disponíveis.
 
► Sobre o acordo pós-brexit, Barnier, principal negociador da UE para o assunto, disse estar preocupado com a falta de progressos nas negociações. No mais, reforçou que a UE quer um acordo comercial, mas não a qualquer preço. Já Frost, principal negociador do RU, informou que a UE não está empenhada quanto a uma parceria futura.
 
► Ainda na Europa, Lagarde, presidente do BCE, apontou para o risco de nova onda do coronavírus, reforçando que a instituição manterá o apoio necessário à economia.
 
► Bolsas: Em NY, os índices fecharam em queda. Após apresentarem perdas expressivas na maior parte do pregão, refletindo a cautela com as incertezas que pairam sobre o cenário global, próximo ao fechamento os índices atenuaram as quedas influenciados pela recuperação das ações do setor bancário (que apresentaram balanços positivos nesta semana). Destaque negativo para as ações do setor de tecnologia.
 
► Juros: As yields dos treasuries fecharam levemente em alta, diante de certo ajuste técnico e influenciados pela fala de Pelosi, presidente da Câmara, de que o Congresso não deve esperar até janeiro para uma nova rodada de estímulos. Ao longo de quase toda a sessão, as yields caíram, influenciadas pela cautela e pelos indicadores americanos mais fracos.
 
► Câmbio: Dólar se fortaleceu ante a maioria das moedas, refletindo a manutenção de posições defensivas por parte dos investidores.
 
MERCADO INTERNO
 
Mercados operaram de olho no exterior, enquanto aguardam definições na esfera fiscal
 
► No Brasil, os mercados operaram voláteis, monitorando o exterior, enquanto aguardam definições na esfera fiscal.
 
► O presidente do BC, Roberto Campos Neto, repetiu hoje uma série de mensagens dos documentos mais recentes do BC sobre política monetária. Conforme Campos Neto, "devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".
 
► A diretora de Assuntos Econômicos do BC, Fernanda Nechio, reafirmou que a instituição não tem a “intenção de reduzir o grau de estímulo monetário, a menos que as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, estejam suficientemente próximas da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária”.
 
► Guedes disse hoje que talvez desista de implementar o imposto sobre transações financeiras e pagamentos eletrônicos. A ideia era usar o tributo para bancar a desoneração na folha de pagamentos.
 
► Dólar: oscilou frente ao real ao longo da sessão, mas acabou fechando em alta, ficando em torno de R$ 5,61, ponderando a cautela externa e riscos fiscais.
 
► Juros: agregaram prêmios de risco de forma expressiva nos prazos médios e longos, refletindo a alta do dólar + preocupações fiscais + pressão com oferta de mais LFT no leilão.
 
► Ibovespa: seguiu instável na parte da tarde, fechando em queda, acompanhando o clima externo e incertezas locais, ficando no nível dos 99 mil pts. Destaque para queda de Petrobras, Vale e alguns papéis do setor financeiro.
 
Confira no anexo a integra do relatório de análise a respeito, elaborado por Roger Marçal, Gerente, Clara Cerqueira e Elifrancis Braga Almeida do BB DIMEC Cenários Financeiros


Fonte: BB-DIMEF/Proje – ROGER MARÇAL,Macro Estrategista Chefe, CLARA CERQUEIRA e ELIFRANCIS BRAGA ALMEIDA





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