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Investimentos

Sábado, Dia 17 de Outubro de 2020 as 01:10:11



OS MERCADOS - Fechamento em 16.10.2020: Incertezas Fiscais trazem Cautela


CONEXÃO MERCADO – Fechamento em 16.10.2020
 
Roger Marçal, Gerente
Mirela de Castro Rampini
Rômulo Ramos Alves
do BB DIMEC Cenários Financeiros
MERCADO EXTERNO
 
Em sessão volátil, otimismo com vacina, indicadores e balanços com bons resultados, mercados fecharam majoritariamente positivos.
 
► A Pfizer anunciou hoje que pretende solicitar a Autorização p/ Uso Emergencial nos EUA, caso consiga resultados positivos e eficientes p/ sua vacina contra a covid-19, o que pode acontecer na terceira semana de novembro.
 
► Trump declarou que está “movendo céus e terras” p/ que tenham uma vacina segura e eficaz contra a covid-19 antes do fim do ano, e que os idosos serão os primeiros a serem vacinados. Hoje o país ultrapassou mais de 8 milhões de infectados pelo vírus.
 
Nos EUA, Kudlow, conselheiro econômico, disse que será difícil aplicar nova medida de alívio fiscal antes da eleição.
 
► E o Departamento do Tesouro informou que o déficit orçamentário dos EUA triplicou e atingiu o recorde de US$ 3,1 tri no ano fiscal até 30/09/20, em meio aos esforços p/combater os efeitos da crise provocada pelo coronavírus.
 
► No Reino Unido, o primeiro ministro, Boris Johnson, anunciou que seu governo iniciou as preparações para um eventual Brexit sem acordo comercial com a União Europeia, a partir de 01/01/2021.
 
► Na Argentina, o BCRA lançou novas medidas de controle cambial, visando “limitar o custo da esterilização”
 
► Bolsas: Em NY, os 3 principais índices subiram ao longo do dia, com indicadores acima do previsto e otimismo com vacina contra o coronavírus, após declarações da Pfizer. Mas no fim da sessão, perderam força, e acabaram fechando mistas, com Dow Jones em alta, Nasdaq em queda e SP500 estável. Na Europa, divulgação de balanços corporativos de montadoras melhores que o esperado garantiram ganhos em toda a região.
 
► Juros: As yields dos treasuries oscilaram, mas fecharam em alta moderada, na esteira de indicadores positivos e expectativa pelo desenvolvimento de uma vacina eficaz.
 
► Câmbio: Dólar terminou fraco ante maioria das moedas, em dia volátil, mas que predominou certo otimismo com noticiário sobre vacinas. As exceções foram o real e o won sul coreano, que registraram desvalorização por questões locais.
 
MERCADO INTERNO 
 
Mercados operaram em tom de cautela com incertezas fiscais
 
 
►  No Brasil, os mercados operaram em tom de cautela, descolados do ambiente externo com as indefinições fiscais dominando a cena doméstica.
 
►  Apesar do clima político mais ameno nos últimos dias, com mais propensão ao andamento da pauta do Congresso, a equipe econômica reduziu as expectativas sobre deliberação de temas relevantes ainda em 2020, como o Pacto Federativo e a reforma tributária. Assim, o que resta é apenas inserir o programa Renda Cidadã no contexto do Orçamento de 2021. Maia, porém, considera impossível votar o Orçamento de 2021 sem a aprovação da PEC Emergencial.
 
► Sobre os indicadores, a taxa de desemprego registrou alta de 13,7% na 3ª semana de setembro para 14,4% na última semana do mês. A população desempregada foi estimada em 14 milhões de brasileiros.
 
► Por fim, segue no radar dos investidores o vencimento de mais de R$ 640 bilhões em dívida pública no curto prazo, com o aumento da concentração de vencimentos em 2021.
 
► Dólar: fechou em alta frente ao real, cotado em torno de R$ 5,64, com as questões fiscais pesando contra a divisa brasileira, que operou descolada do movimento majoritário das moedas emergentes e novamente apresentou o pior desempenho entre essas moedas.
 
► Juros: fecharam próximos à estabilidade no curto prazo e em alta nos vencimentos médios e longos, em sintonia com a alta do dólar e preocupações fiscais no radar.
 
► Ibovespa: fechou em queda, na contramão dos pares globais (exceção de Nasdaq), perdendo o patamar dos 99 mil pontos. O movimento se deu em meio às preocupações fiscais, demanda por ativos de menor risco e refazimento de posições em hedge. Destaque para queda das ações da Petrobras e do setor financeiro. 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por 
Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini, Rômulo Ramos Alves,
do BB DIMEC Cenários Financeiros

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini e Rômulo Ramos Alves do BB DIMEC Cenários Financeiros





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