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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 30 de Outubro de 2020 as 23:10:48



OS MERCADOS FECHAMENTO em 29.10.2020: Ibovespa ao final zerou perdas do dia


CONEXÃO MERCADO – FECHAMENTO em 29.10.2020
Roger Marçal, Gerente,
Eduardo Toneto do Livramento
Elifrancis Braga Almeida
do BB DIMEF Cenários Financeiros
MERCADO EXTERNO
 
Nova York se recupera, na esteira de indicadores positivos e expectativa de balanços
 
► No exterior, mercados fecharam divididos. Apesar da continuação dos receios com a expansão da pandemia na Europa e EUA, a surpresa positiva com indicadores americanos e a sinalização de que o BCE pretende implementar novas medidas de auxilio monetário em dezembro trouxeram um respiro para os mercados em Nova York.
 
► PIB dos EUA cresceu 33,1% no 3ºTri, superando expectativa de avanço de 32%. Pedidos semanais de seguro-desemprego atingiram 751 mil na semana terminada em 24 de outubro, no menor nível desde março e pouco melhor que os 778 mil esperados.
 
► Quanto às discussões sobre o pacote fiscal nos EUA, Nancy Pelosi enviou carta à Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, sugerindo a volta das negociações, enquanto Larry Kudlow afirmou que as ações dos democratas sugerem que “não há esperança de compromisso” dos dois partidos para aprovação do novo pacote fiscal.
 
► Na Europa, o BCE decidiu manter sua política monetária inalterada, com a taxa juros em 0,0% e a compra de ativos no nível atual. Apesar disso, o conselho sinalizou que pretende conceder novos estímulos a partir de dezembro, em meio ao anúncio de novas medidas de quarentena à nível nacional na Alemanha e França.
 
► Bolsas: Em NY, os índices terminaram no campo positivo, puxados pelas gigantes de tecnologia, na expectativa de que seus balanços venham positivos após o fechamento dos mercados. Além disso, parte do movimento de recuperação do tombo de ontem também é explicado pelas falas de Nancy Pelosi e surpresa positiva com indicadores. Na Europa, as bolsas chegaram a operar em alta após o BCE, mas acabaram no negativo (exceto DAX), ainda pressionadas pelo status local da pandemia.
 
► Juros: As yields dos treasuries firmaram alta (inclinação da curva), com investidores migrando para o mercado acionário, mas também impulsionadas pelo PIB e pedidos de seguro-desemprego, que vieram melhores do que o esperado.
 
► Câmbio: dólar avançou significativamente sobre seus pares principais, com as divisas europeias cedendo por receios com as novas medidas severas de quarentena e possibilidade de flexibilização monetária pelo BCE. As divisas emergentes, por sua vez, fecharam divididas frente ao dólar, contrabalançando a queda do petróleo e melhora do humor em NY.
 
 
MERCADO INTERNO  
 
Cena externa instável + ajuste ao comunicado do Copom + ruídos políticos ditam a dinâmica dos negócios
 
► No Brasil, os mercados operaram voláteis, diante das questões que envolvem o panorama global, além de ruídos na cena política doméstica e movimentos técnicos.
 
► Ontem à noite o Copom manteve a Selic nos atuais 2% ao ano e reforçou o forward guidance de Selic estável.
 
► Guedes comentou hoje em audiência da Comissão Mista do Congresso que “imposto sobre pagamentos está morto, não existe” e que não pode apoiar nenhuma desoneração. O ministro voltou a enfatizar que promete o maior esforço fiscal possível, mas que há uma narrativa destrutiva. No mais, afirmou que não se conforma com a relação dívida/PIB e que irá derrubá-la após a crise da pandemia e que não vai pagar o que o mercado quer para a rolagem da dívida.
 
► Segundo os dados do CAGED, o saldo líquido de emprego formal foi positivo em 313.564 vagas em setembro, ficando acima do teto das projeções. Já as contas do governo central registraram déficit primário de R$ 76.154 bilhões em setembro, o pior desempenho para o mês da série histórica.
 
► Dólar: exibiu oscilações significativas ao longo da sessão, mas acabou fechando em alta frente ao real, ficando no nível em torno de R$ 5,75, em meio as incertezas locais, melhora externa e fala de Guedes sobre responsabilidade fiscal.
 
► Juros: operou instável, com os vértices curtos e médios fechando em queda, reagindo ao comunicado do COPOM que reforçou o forward guidance de taxas estáveis + discurso de austeridade fiscal de Guedes, enquanto os longos voltaram a subir, após o alívio com o leilão do Tesouro, rolagem das compromissadas e melhora externa. As preocupações fiscais e a própria dinâmica da política monetária pesaram nos prazos mais longos.
 
► Ibovespa: após abrir em queda, o índice zerou as perdas e buscou uma recuperação técnica, seguindo as bolsas americanas, fechando no nível dos 96 mil pts. Destaque para alta de Petrobras, Vale, Usiminas, varejistas e alguns papéis do setor financeiro.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por Roger Marçal, Gerente, Eduardo Toneto do Livramento, Elifrancis Braga Almeida, do BB DIMEF Cenários Financeiros.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Eduardo Toneto do Livramento, Elifrancis Braga Almeida, do BB DIMEF Cenários Financeiros.





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