O Complexo Militar dos EUA quer Guerra na Ucrânia
A administração Biden quer que a Rússia invada a Ucrânia, afirma ex-congressista dos EUA.
18 02 2022
“O presidente Joe Biden e seus aliados da OTAN poderiam facilmente evitar uma guerra na Ucrânia, mas preferem ver a Rússia invadindo seu vizinho para justificar duras sanções contra Moscou e incitar um conflito lucrativo”,
declarou em entrevista ao Canal FoxNews a ex-congressista norte-americana Tulsi Gabbard.
“Biden can very easily prevent a war with Russia by guaranteeing that Ukraine will not become a member of Nato. It is not in our national security interests for Ukraine to become a member of Nato anyway, so why not give Russia that assurance ? Its because ...”
Washington e seus aliados poderiam facilmente evitar um conflito armando fazendo algo muito simples: garantir eu Ucrânia não se tornará membro da Otan, nas palavras da própra Gabbard.
Sendo altamente improvável qu Kiev venha a integrar a Aliança Atlântica, a falta de desejo dos líderes ocidentais de admitirem isso, demonstra que eles querem que a Rússia invada o país, segundo a congressista.
Ela também afirmou que a invasão da Ucrânia daria a Biden uma desculpa clara para impor sanções draconianas, que são o “cerco” moderno contra a Rússia e seu povo.
A ex-congressista afirmou que tal situação enriquece o Complexo Militar-Industrial norte-americano que, segundo ela, controla o governo Biden. A indústria militar americana ganharia muito mais dinheiro do que com a chamada Guerra ao Terror, a luta contra a Al-Kaeda ou a produção de armas para a própria Al-Kaeda.
Gabbard sublinhou que são os povos americano, ucraniano e russo que pagam o preço das tensões. Por diversas vezes Washington acusou a Rússia de estar alegadamente planejando a invasão da Ucrânia, concentrando suas tropas na fronteira com o país vizinho. A agência de notícias Bloomberg publicou uma matéria em que menciona 15 de fevereiro (de 2022) como uma data possível da invasão, enquanto o jornal político considera que a Rússia invadirá a Ucrânia em 16 de fevereiro.
O Kremlin e a chancelaria russa, por sua vez, negaram várias vezes essas alegações, chamando-as de histeria artificialmente criadas pelo Ocidente.
Candidatura à presidência dos EUA
No início de fevereiro de 2019, Tulsi Gabbard anunciou sua candidatura à indicação democrata nas eleições presidenciais dos EUA em 2020. Foi vice-presidente do Comitê Nacional do Partido Democrata, de 2013 a 2016, quando renunciou para endossar o senador Bernie Sanders para a indicação presidencial democrata de 2016.
E em 19.03.2020, Gabbard desistiu da corrida presidencial de 2020 e endossou o nome de Joe Biden para concorrer à presidência dos EUA pelo partido Democrata.