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Economia e Finanças

26 de Agosto de 2024 as 19:38:08



CONTAS EXTERNAS têm Déficit de US$ 25,5 BI de janeiro a julho/2024


 
Déficit nas contas externas até julho atinge US$ 25,5 BI, o maior nível em 5 anos
Para compensar, investimentos estrangeiros diretos somam US$ 45 bilhões
 
2ª feira, 26.08,.2024
 
O aumento das importações de serviços e a queda no superávit da balança comercial fizeram o déficit das contas externas atingir o maior nível desde 2019 para os sete primeiros meses do ano, divulgou nesta 2ª feira, 26.08, o Banco Central (BC).
 
De janeiro a julho, o resultado ficou negativo em US$ 25,5 bilhões. O déficit mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, quando tinha ficado em US$ 12,5 bilhões.
 
Também chamadas de transações correntes, as contas externas medem a vulnerabilidade de um país diante de crises externas. O indicador é formado pela soma do saldo da balança comercial, da balança de serviços (exportações menos importações de serviços), pela renda primária (que engloba remessas de lucros ao exterior e pagamentos de juros de empréstimos) e pelas transferências pessoais de brasileiros que vivem no exterior às famílias.
 
Apenas em julho, as contas externas registraram déficit de US$ 5,1 bilhões, alta de 45,1% em relação ao mesmo mês de 2023.
 
O principal fator responsável pelo aumento no déficit das contas externas foi o aumento das importações de serviços, entre outros serviços. Isso levou a balança de serviços, que engloba transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, a fechar os sete primeiros meses do ano com déficit de US$ 28,9 bilhões, contra resultado negativo de US$ 22,1 bilhões no mesmo período de 2023.
 
Paralelamente, após crescimentos sucessivos até 2023, o superávit da balança comercial está recuando em 2024. De janeiro a julho, o país exportou US$ 44,6 bilhões a mais do que importou. Nos sete primeiros meses do ano passado, o resultado estava positivo em US$ 49,789 bilhões.
 
Segundo o Banco Central, o aumento do déficit das contas externas está ligado ao crescimento da economia. Quando o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresce, o país importa mais produtos e serviços.
 
Turistas no exterior
 
Dentro da conta de serviços, as contas externas também medem os gastos de turistas brasileiros no exterior. Nos sete primeiros meses do ano, os turistas brasileiros gastaram US$ 8,4 bilhões em outros países. Apesar da alta do dólar, essas despesas tiveram queda mínima em relação ao mesmo período do ano passado, quando totalizaram US$ 8,465 bilhões.
 
Apenas em julho, os gastos de turistas no exterior atingiram US$ 1,3 bilhão, exatamente o mesmo nível de 2023. Como o dólar acumula alta de 19,56% nos 12 meses terminados em julho, a estabilidade nos gastos pode ser explicada pelo aumento da renda dos turistas brasileiros que saem do Brasil.
 
Investimentos diretos
 
O saldo negativo das contas externas costuma ser compensado pelos investimentos estrangeiros diretos, investimentos das empresas que geram empregos no país. De janeiro a julho, as companhias estrangeiras investiram US$ 45,0 bilhões no Brasil, alta de 20,15% em relação aos mesmos meses de 2023.
 
Apenas em julho, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 7,2 bilhões, com pequena alta em relação aos US$ 7,1 bilhões registrados em julho do ano passado.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de Capa e subtítulo da Redação JF





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