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Economia e Finanças

Sexta-Feira, Dia 27 de Setembro de 2024 as 13:09:02



102,5 MILHÕES, o Número Recorde de População Ocupada no País


Os postos de trabalho na Indústria cresceram 4,2%, na Construção, 5,2%; e no Transporte e Armazenamento, 6%.
 
Massa salarial dos trabalhadores atinge recorde em agosto, diz IBGE
Total de pessoas empregadas foi 102,5 milhões
 
A massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros atingiu um volume de R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto deste ano. O patamar é o maior desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pnad Contínua, em 2012.
 
Foram registrados crescimentos de 1,7% em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio deste ano (mais R$ 5,5 bilhões), e de 8,3% na comparação com o ano anterior (mais R$ 24,9 bilhões).
 
Os dados da Pnad Contínua foram divulgados nesta 6ª feira, 27.09, pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
 
O rendimento real habitual médio dos trabalhadores atingiu o valor de R$ 3.228 no trimestre encerrado em agosto deste ano, variando 0,6% na comparação trimestral (que estatisticamente indica estabilidade) e crescendo 5,1% no ano.
 
O aumento da massa salarial é resultado também de um número recorde na população ocupada no País. Em agosto deste ano, o total de pessoas empregadas chegou a 102,5 milhões.
 
“Essa população ocupada é crescente. E, embora o rendimento não tenha tido um crescimento estatisticamente significativo, a variação dele foi positiva, em 0,6%. De forma, que, quando se soma o rendimento de todos os trabalhadores, essa massa de rendimento segue crescente”,
 
afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.
 
O nível de ocupação da população, que mostra o percentual de trabalhadores em relação ao total de pessoas em idade de trabalhar, subiu para 58,1%, aproximando-se do patamar recorde de 58,5%, registrado nos trimestres encerrado em novembro e em dezembro de 2013.
 
“A população ocupada está crescendo a uma taxa maior o que a população em idade de trabalhar. Isso denota o mercado de trabalho aquecido, ou seja, eu tenho geração de trabalho no nível suficiente para dar conta do crescimento da própria população”,
 
explica a pesquisadora.
 
No trimestre encerrado em agosto deste ano, também foi observada o menor contingente de população desempregada (ou seja, aquela que está em busca de emprego mas ainda não conseguiu) desde janeiro de 2015.
 
Tanto o crescimento da população ocupada quanto a queda da população desempregada explicam a queda da taxa de desemprego, que chegou a 6,6% em agosto, segundo o IBGE.
 
Das dez atividades econômicas pesquisadas pelo IBGE, sete apresentaram alta na geração de postos de trabalho na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2023:
 
> indústria (4,2%),
comércio (2,6%),
construção (5,2%),
transporte e armazenamento (6%),
informação e comunicação (5,7%),
administração pública, saúde e educação (3,4%) e
outros serviços (5,6%).
 
Apenas agricultura teve perda de população ocupada (-4,2%).
 
Informalidade
 
Por outro lado, o número de trabalhadores informais no País também atingiu um volume recorde no trimestre encerrado em agosto deste ano: 39,83 milhões de pessoas, ou seja, um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
 
Os trabalhadores informais são aqueles empregados no setor privado e domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores e trabalhadores sem registro no CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares.
 
O aumento foi maior do que o crescimento médio da população ocupada no período (1,2%). De acordo com o IBGE, os empregos sem carteira assinada no setor privado cresceram 4,1% no trimestre, também atingindo patamar recorde, enquanto o contingente de trabalhadores com carteira assinada teve um aumento de apenas 0,8% no período.
 
A população subutilizada, que inclui desempregados e pessoas que trabalham menos horas do que poderiam, chegou a 18,5 milhões de pessoas, a menor desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (18,2 milhões), o que representou quedas de 4,7% na comparação com o trimestre anterior e de 8,5% no ano.
 
Já a população desalentada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não buscou trabalho por vários motivos (não conseguiria trabalho adequado, não tinha experiência profissional, não havia trabalho na localidade, era muito jovem ou muito idoso), chegou a 3,1 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3 milhões). Foram registradas quedas de 5,9% no trimestre e de 12,4% no ano.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de Capa da Redação JF





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