13.358 agências bancárias tiveram suas atividades paralisadas no País.
A greve nacional dos bancários completou 25 dias, na 6ª feira, 30.09, sem previsão de nova reunião de negociação com os representantes dos bancos.
Em todo o país, 13.358 agências tiveram suas atividades paralisadas, o que corresponde 57% do total, além de 34 centros administrativos. A paralisação deste ano já é considerada uma das greves mais longas da história da categoria.
Na 4ª feira, 27.09, os bancários recusaram proposta feita pela FENABAN Federação Nacional dos Bancos.
Em nota, a entidade patronal disse que ofereceu reajuste de 7% nos salários e benefícios, abono de R$ 3,5 mil e propôs que a negociação de 2016 tenha duração de dois anos, com garantia de reajuste da inflação e ganho real de 0,5% em 2017.
A oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, que reivindicam reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; piso salarial de R$ 3.940,24; melhores condições de trabalho e fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outras demandas.
Desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62%.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf), Roberto von der Osten, a greve seguirá forte.
“Estamos lutando por dignidade e respeito”,
disse o sindicalista.