Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
a) Os yields apresentaram sinais mistos, recuando nos vencimentos longos (a partir de out/2020), com elevada liquidez (em média diária de 1.424,9 mil transações) e diminuição da inclinação positiva da curva – mais influenciada pela deflação do IPC-Fipe, em -0,42%, do que pelo recuo do volume de serviços PMC em -1,9% entre dez-jan; embutindo a expectativa de queda da Selic no próximo Copom, em 0,25 p.p.
b) O CDS Brasil cumpriu as breves oscilações altistas e se mantém em padrão de baixa, tendendo a oscilar entre 172 e 142 pontos
c) A pesquisa do Relatório Focus compilou um PIB menor em 2018 (2,83%), mas estável em 2019 (3,00%), com IPCA reduzido em 2018 (3,63%) e mantido em 2019 (4,20%); no câmbio, sem variação em 2018 e 2019 (R$ 3,30 e R$ 3,39 respectivamente); além de Selic estável (6,50% e 8,00% em 2018 e 2019)
Juro Real pela NTN-B (cupom % a.a.)
a) Os rendimentos da NTN-B reduziram-se em todos os vencimentos, seguindo o movimento geral de redução dos juros domésticos
b) O yield médio dos papéis variou de 4,39% para 4,34% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos), com o maior em 5,10% e o menor em 2,44% ao longo da semana; os mais voláteis foram os papéis de ago/2018 a ago/2020 A inflação implícita medida pelo desconto DI/NTN-B elevou-se no horizonte de 1 a 5 anos, mas dentro da tendência de queda
FRA Cambial (% a.a.)
a) A curva do FRA cambial recuou em quase todos os vencimentos, com maior intensidade até abr/2019, mais influenciados pela alta do dólar futuro, aumentando o desconto cambial (forward premium)
b) No exterior, a condução da política fiscal dos EUA ainda provoca volatilidade nos mercados, mas os US Treasuries apresentaram sinais mistos, com alta até os títulos de 3 anos e queda nos demais; o yield do T-bond 10Y continua em tendência de alta, testando a resistência de 2,98%; se superar este nível, poderá buscar os 3,18%
Dólar Comercial (BM&F)
a) O dólar cumpriu o objetivo gráfico calculado em R$ 3,29, mas ainda sem tendência definida, orbitando em torno de R$ 3,21 (que constitui uma forte linha divisória há 4 anos)
b) Ainda em elevada volatilidade, a cotação pode atingir picos em torno de R$ 3,29 e fundos por volta de R$ 3,19, enquanto os indicadores gráficos continuam em acúmulo de força de alta