Derivativos de juros – DI Futuro (% a.a.)
> A curva DI recuou ligeiramente nos vencimentos curtos (até jan/2019) e se elevou nos demais, com maior intensidade a partir de out/2019, com forte liquidez (em média diária de 2.144,6 mil transações) e mais um aumento da inclinação positiva da curva (efetivando o cumprimento do objetivo gráfico do derivativo de jan/2027 em 12,42%)
> O movimento geral de alta dos juros DI segue uma antecipação das expectativas com a elevação da Selic e embute a crescente exigência de prêmios de risco, em face do quadro fiscal e do cenário eleitoral, agravadas pela postura mais hawkishdo FEDno Fomc e no comunicado (com menor influência dos dados domésticos positivos da atividade,em abril: IBC-Br em 0,46%; volume do setor de serviços em 1%, com ajuste sazonal; vendas a varejo em alta de 1%), a alta foi parcialmente atenuada pela decisão do CMN de antecipar o início do PRC dos fundos de previdência e seguradoras
> O CDS Brasil se reforça na atual tendência de alta, após superar a resistência de 252 pontos, projetando-se para os 304 pontos
> O Focus confirma o cenário enfraquecido, com novo recuo para o PIB de 2018 e 2019(1,76% e 2,70%, respectivamente); e mais uma alta para o IPCA de 2018 e 2019(3,88% e 4,10%); com valorização para o câmbio nos dois anos (R$ 3,63 em 2018 e R$ 3,60 em 2019); e manutenção da Selic em 2018 e 2019 (6,50% e 8,00%)
Juro Real pela NTN-B (cupom % a.a.)
> Os rendimentos da NTN-B apresentaram alta em praticamente todos os vencimentos (exceto mai/2019, ago/2020 e ago/2022), com maior intensidade a partir de ago/2026, assimilando maior prêmio na ponta longa
> O yield médio dos papéis variou de 4,68% para 5,40% (considerando o yield médio da curva em todos os vencimentos), com o maior em 6,00% e o menor em 2,77% ao longo da semana; os mais voláteis foram os papéis de mai/2021 e ago/2022
> A inflação implícita medida pelo desconto DI/NTN-B se elevou no horizonte de 1 a 5 anos
FRA Cambial (% a.a.)
> A estrutura do FRA Cambial sofreu incremento em quase todos os contratos (exceto no primeiro, em ago/2018), de modo mais acentuado entre jan/2019 e jul/2022, sob maior influência do dólar spot
> No exterior, voltaram à cena as tensões entre EUA e China e instabilidades na Argentina, enfraquecendo os yields dos US treasuries (com sinais mistos, mas em recuo a partir de 7 anos)
> A oscilação do yield do T-bond 10Y em torno da média mensal revela um padrão de cautela, mas a tendência ainda é de alta, visando aos 3,18%, com possíveis recuos no suporte de 2,76%
Dólar Comercial (BM&F)
> Apesar da forte oscilação, a moeda se mantém em tendência de alta, com objetivos em R$ 3,77, R$ 3,85 e R$ 3,95
> No curtíssimo prazo, porém, a cotação pode tocar o suporte em torno dos R$ 3,69, com intensa
> O cumprimento dos objetivos indicados no último estudo (entre R$ 3,77 e R$ 3,85, na alta, e R$ 3,69, na baixa) reforça o padrão de elevada volatilidade, mas ainda sem sinais de reversão da tendência altista