MP acusa João de Deus de ter sacado R$ 35 milhões de contas e aplicações
O Ministério Público do Estado de Goiás confirmou neste domingo, 16.12, a informação de que o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, retirou R$ 35 milhões de contas e aplicações financeiras após as primeiras denúncias de abuso sexual.
Essa informação acelerou a decretação da prisão preventiva do médium, que ainda não se apresentou à polícia.
Na 6ª feira, 14.12, o Tribunal de Justiça de Goiás acatou o pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e determinou a prisão do médium goiano.
As denúncias contra João de Deus começaram a vir a público no dia 7, quando a mídia divulgou as primeiras denúncias de abuso sexual. A partir daí, outras mulheres que afirmam ser vítimas do médium começaram a procurar as autoridades e a imprensa.
Defesa Nega
Alberto Toron, advogado de defesa de João de Deus, mestre e doutor em direito pela USP, refuta a acusação e alega que os valores foram apenas deslocadas de aplicações financeiras para a conta corrente de João de Deus. Afirma que não há lei que estabeleça como crime a retirada de recursos pessoais de contas bancárias. Declara também que, diante do ataque público contra João de Deus, a disponibilização desses recursos em conta corrente serão necessários para fazer frente às demandas de recursos.