Em 2018, 10 milhões de mexicanos no exterior fizeram remessas de US$ 33,5 BI a familiares no México
80% dos envios de remessas são originários dos EUA.
México obteve de remessas internacionais de familiares de US$ 33.5 Bilhões, em 2018. Somente em dezembro, os 1,4 milhão de domicílios que obtiveram essa renda de seus familiares que trabalham no exterior, receberam US$ 2,9 bilhões.
O montante anual de 2018 foi 10,5% superiores àquele registrado em 2017 e se torna o maior recebido pelas famílias mexicanas desde o início do registro oficial dessas entradas pelo Banco do México.
Foram remetentes desses recursos quase 10 milhões de mexicanos que trabalham no exterior e atingiram suas famílias em 9,2 milhões de operações. Informações do CEMLA mostram que 80% dos envios de remessas são originários dos EUA.
As informações do banco central revelam que o valor médio de remessas foi de US$ 317 no mês de dezembro/2018. Os recursos chegam ao México em dólares e as famílias que os recebem convertem-nos em pesos mexicanos para gastá-los. Descontada a inflação, o rendimento real em pesos foi superior em 12,9% em 2018, em relação a 2017, segundo financistas do banco Goldman Sachs.
Como tem sido o caso há pelo menos uma década, os mexicanos que originaram as remessas preferiram enviar recursos ao México por meio de canais não bancários. Em dezembro, 98,7% das remessas que chegaram ao México foram feitas por transferência eletrônica e o restante, em dinheiro ou em espécie.
O economista do Goldman Sachs, Alberto Ramos, ressaltou que a solidez dos fluxos de remessas dos trabalhadores mexicanos para suas famílias tem sido decisiva para adicionar apoio à conta corrente e ao consumo privado. Particularmente as famílias de baixa renda que têm uma alta propensão a consumir, que também evidenciam "são os destinatários esmagadores dessas transferências".
O economista estima que o fluxo de remessas continuará avançando, refletindo claramente a tendência positiva de emprego dos trabalhadores migrantes nos EUA.
O México é o quarto maior recebedor de remessas em todo o mundo, segundo o Banco Mundial. Acima de nós, só existem as Filipinas, a China e a Índia, o líder do globo.
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