A estimativa para a expansão do PIB Produto Interno Bruto caiu de 2% para 1,98% este ano. Foi a quinta redução consecutiva.
Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB recuou de 2,78% para 2,75% na segunda redução consecutiva. As projeções de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%.
Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.
O boletim é divulgado às 2ª feiras, pelo Banco Central (BC), em Brasília.
Inflação
A estimativa da inflação, calculada pelo IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, permanece em 3,89% neste ano.
Em relação a 2020, a previsão para o IPCA segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%.
A meta de inflação deste ano, definida pelo CMN Conselho Monetário Nacional, é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Taxa Selic
Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019.
Para o fim de 2020, a projeção segue em 7,50% ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no SELIC Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Dólar
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim do ano e em R$ 3,75 no fim de 2020.
NOTA DA REDAÇÃO JF
O mercado se desmascara após o gigantesco lobby em favor da Reforma Trabalhista e da Lei de Terceirização de Temer, aprovadas pelo Congresso sob promessas e promessas de que trariam mais empregos e expansão do PIB.
Neste momento, com desemprego em alta, 13 milhões de desempregados e 27 milhões subempregados, nãohá projeto governamental para expansão da oferta de empregos e o crescimento do PIB é estimado em apenas 1,98%, em 2019.
Na cara dura, a chantagem e a mentira ainda continuam, desta vez com a Reforma da Previdência, que manterá privilégios no Poder Judiciário e nas Forças Armadas e extinguirá a rede brasileira de proteção social de ampla população de pobres e miseráveis, mas elevará os ganhos dos bancos, que enfim se apoderarão dos fundos sociais e previdenciários do governo, pelo que lutam desde 1.990, para eventual devolução ao público no longo prazo, se não forem antes consumidos e desapropriados, o que é bastante provável.
Não há nome melhor para isso: Canalhice.