... Washington nada pode fazer e cogita abrir exceção a China
Em julho último o Tesouro norte-americano impôs sanções à trading chinesa de petróleo Zhuhai Zhengrong Ltd. e seu CEO, Youmin Li, por burlarem sanções dos EUA ao Irã. A despeito disso, a China manteve suas importações de petróleo bruto do Irã iraniano em julho.
Navios petroleiros descarregaram na China algo entre 4,4 milhões e 11 milhões de barris de petróleo na China, entre junho e julho último, parte do que poderá ter rumado as reservas estratégicas de petróleo do país.
O governo Trump recentemente estimou que cerca de 50 e 70% das exportações de petróleo do Irã dirigem-se à China e outros 30%, à Síria. Na semana passada, o vice-presidente iraniano, Eshaq Jahangiri, instou a China e outros países a comprarem ainda mais petróleo iraniano, dizendo que as ameaças de sanções dos EUA não colapsaram a economia iraniana.
Pequim condenou veementemente as "sanções ilegais [dos EUA] contra empresas e indivíduos", em 23.07, classificando as sanções como "aleatórias" e enfatizando que elas eram "uma violação da lei internacional".
A China é o único grande importador tradicional de petróleo bruto iraniano a não se submeter à pressão das sanções americanas. A maioria dos outros importadores, incluindo Índia, Itália, Japão, Coréia do Sul, Grécia e Turquia, suspenderam as importações com medo das sanções norte-americanas.
Autoridades dos EUA informaram à imprensa, em julho, que o Departamento de Estado considera abrir exceção para a China em sua estratégia de sanções contra o Irã, porque não havia muito o que Washington poderia fazer para responder a Pequim.
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