Carteira de Fundos Imobiliários - Janeiro/2020
Em dezembro, o mercado de renda variável vivenciou o famoso rally de fim de ano, onde tanto o Ibovespa como o IFIX apresentaram altas expressivas e encerram o ano com valorizações superiores a 30%.
Esse movimento tem ocorrido principalmente em função do cenário mais promissor para a mercado interno, com o consumo das famílias e os investimentos privados aumentando, e favorecendo o ciclo de negócios da economia doméstica como um todo.
A retomada do mercado de trabalho e expansão do crédito tendem a melhorar a confiança do consumidor e a estimular o consumo, o que favorece setores ligados ao mercado imobiliário.
Além disso, não podemos deixar de mencionar os cortes na taxa de juros que marcaram presença em 2019, levando a Selic a encerrar o ano em 4,5% a.a., seu menor nível histórico.
Além do reflexo positivo desse nível de taxa na atividade, do ponto de vista de investimentos, temos observado uma forte migração para classes de ativos de maior risco.
Assim, os Fundos Imobiliários continuarão como uma excelente oportunidade de diversificação de portfólio. De acordo com o último relatório de mercado publicado pela B3, o número de ofertas públicas ICVM 400 de fundos imobiliários soma 60 em 2019 até novembro, versus 40 ofertas no ano inteiro de 2018, com volume movimentado de R$ 19,6 bilhões. Com relação à quantidade de FIIs negociados na B3, o mesmo superou a marca de 200 fundos no mesmo período.
Para janeiro, mantivemos a mesma seleção de ativos em nossa Carteira de Fundos Imobiliários. Apesar de considerarmos que alguns deles estão ficando relativamente caros, acreditamos que os setores aos quais pertencem – logística e shoppings, principalmente – também estão cada vez mais atrativos, o que justifica uma certa concentração de investidores nesses fundos.
A carteira é atualmente composta por oito ativos com exposição aos setores de escritórios, logística, shoppings e recebíveis imobiliários. São eles:
Kinea Renda Imobiliária,
GGR Copevi Renda,
XP Log,
Banestes Recebíveis Imobiliários,
CSHG Recebíveis Imobiliários,
RBR Rendimento High Grade,
CSHG Brasil Shopping e
Vinci Shopping Centers.
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado a respeito por VICTOR PENNA, CNPI, Gerente de Pesquisa, Análise de Empresas, victor.penna@bb.com.br, e KAMILA OLIVEIRA, CNPI Analista, ambos do BB Investimentos