Equipe econômica omite que o setor financeiro já obteve cerca de R$ 1,5 Trilhão do Estado à guisa de risco sistêmico e para repasse às empresas -- ainda entesourados e por realizar --, mas "chora pitanga" com R$ 202 Bilhões destinados aos despossuidos.
A eventual prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses deve elevar o custo do programa para um valor entre R$ 202 bilhões e R$ 203 bilhões, disse nesta 6ª feira, 05.06, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
Segundo o secretário, a equipe econômica estuda o pagamento de duas parcelas extras de R$ 300 cada (R$ 600 para mães solteiras).
No fim de maio, Rodrigues tinha anunciado que o pagamento de três parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) do auxílio emergencial custaria R$ 151,5 bilhões, o que implica o custo médio de R$ 50,5 bilhões por mês.
O pagamento adicional de duas parcelas de metade do valor (R$ 300 para beneficiários em geral e R$ 600 para mães solteiras) elevaria o custo em torno de R$ 51 bilhões, totalizando impacto de R$ 202 bilhões a R$ 203 bilhões.
“[O valor] está sendo fechado e será anunciado. É número substancial e está sendo fechado”,
destacou Rodrigues. Ele acrescentou que o governo tem como diretriz proteger os mais vulneráveis. Segundo ele, como o desenho do auxílio emergencial já está pronto, ficará mais fácil de fazer os pagamentos extras.
O auxílio emergencial é um benefício financeiro concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do coronavírus, causador da covid-19.