Arrogância: Elon Musk afirma que golpeará quem for necessário
Dono da Tesla reagiu à crítica de que atuou no golpe que derrubou Evo Morales, para ter acesso às maiores reservas de lítio do mundo, e disse que dará quantos golpes forem necessários
O jornal online Brasil 247 publicou em 25.07 a informação que, pela relevância política, o Jornal Franquia aqui reproduz com link para aquela publicação. Trata-se da revelação do reconhecimento, pelo CEO da celebrada empresa de tecnologia Tesla, envolvida na produção e comercialização de automóveis movidos a eletricidade por baterias, de ele ter financiado o recente golpe de estado na Bolívia, que derrubou o presidente Evo Morales.
O pano de fundo para a intervenção direta do magnata norte-americano é a existência de reservas gigantescas de lítio em solo boliviano, alvo de grande cobiça internacional. O lítio é material essencial para a moderna indústria de baterias elétricas, por sua maior capacidade de acumular energia.
China e EUA buscaram acordo para exploração dessas reservas. A essas tentativas o ex-presidente Evo Morales reagiu afirmando, meses antes de ser derrubado do poder, que buscaria tecnologias para a exploração estatal das reservas de lítio.
Vamos a seguir apresentar a matéria do Brasil 247.
247 - Após ser criticado por envolvimento no golpe na Bolívia, o bilionário Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, publicou no Twitter afirmando que dará “golpe em quem quiser. Lidem com isso!”.
O CEO da Tesla e da SpaceX estava reagindo a um comentário de um seguidor afirmando que não é do interesse do povo norte-americano “o governo dos EUA organizando um golpe contra Evo Morales na Bolívia" para que ele "possa obter lítio”.
“Mais de 50% dos depósitos de lítio globais se encontram no ‘Triângulo do Lítio’ - com fontes do material concentradas na Argentina, Bolívia e Chile. Os desertos montanhosos da Bolívia – o Salar de Uyuni – têm de longe as maiores reservas conhecidas”,
segundo reportagem do Brasil de Fato.
O ex-presidente golpeado Evo Morales denunciava, quando estava no poder, que o lítio não deveria ser vendido a multinacionais. Após o golpe, a tendência, como acenou o candidato a vice da atual presidente usurpadora Jeanine Áñez, é abrir as portas para que empresas como a Tesla explorem o recurso no país.
O empresário boliviano Samuel Doria Medina, candidato a vice de Áñez, defendeu, com a possível vinda da Tesla para a América do Sul, a construção de "uma gigante fábrica no Salar de Uyuni para fornecer baterias de lítio”.
FONTE: BRASIL 247