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Franchising: Alimentação Bebidas Restaurantes Pizzarias

Quarta-Feira, Dia 07 de Agosto de 2013 as 19:08:22



FRANQUIAS DE ALIMENTAÇÃO: Ponto Comercial Caro e Rentabilidade Baixa


Franqueados com a mão na massa”,

por Fátima Lourenço,

título da matéria originalmente publicada no Jornal do Comércio, em 14.10.2012

 

São superiores a 20% as projeções de expansão do faturamento das franquias do ramo de alimentação, em 2012. No ramo de pizzas e massas, o crescimento supera 36%. Quando se considera a dimensão da rede física de lojas, o percentual de crescimento é de 11%. Os dados são de recente pesquisa encomendada pela ABF, levantados pela empresa de consultoria ECD.  

 

O momento econômico interno é muito bom, com mais consumidores e a abertura de shoppings em novas localidades para a expansão das marcas.

 

"...Mas falta mão de obra e a lucratividade é baixa. A manutenção do negócio é um desafio. O crescimento não pode ser uma bolha",

 

alerta João Batista da Silva Júnior, coordenador do comitê de alimentação da ABF.

 

Ponto Comercial Caro - O pano de fundo das preocupações do diretor da ABF é o custo do ponto de venda, bem maior, neste momento, segundo ele, do que por ocasião do fechamento de novos negócios entre franqueadores e franqueados.

 

"O mercado de franchising precisa passar por ajustes",

afirma João Batista.

 

Shopping Centers - Segundo o executivo, os altos custos com alugueis em shopping centers chegam a inviabilizar a renovação de alguns contratos. Preços estão pressionados, de um lado, pela consolidação dos centros de compra nas mãos de poucos grupos e, de outro, pela demanda das marcas interessadas nas novas praças de alimentação.

 

Comercio de Rua - Na rua, ainda segundo Silva, a situação não é muito diferente e a alternativa também merece análise cuidadosa. Ele explica que o contrato de aluguel desses pontos tem duração menor que 60 meses (para não haver luvas). Já nos shoppings, o contrato de 60 meses (e luvas) permite, na pior das hipóteses, que o lojista repasse o ponto.

 

GRUPO TRIGO – "Eu só faço contrato de aluguel de cinco anos, porque me dá condição de pleitear renovação. E o meu contrato de franquia é de cinco anos. Por isso a (empresa) franqueadora está sempre junto com o franqueado na hora de negociar o ponto", afirma Renata Rouchou, diretora de expansão do Grupo Trigo (redes Spoleto e Domino´s Pizza).

 

O preço do metro quadrado em pontos de rua também subiu, mas, segundo Renata, a possibilidade de negociação é maior, comparada à dos shopping centers, com casos, segundo ela, de reajustes reais acima de 50%. "Não há operação que possa pagar isso", argumenta.

 

Soluções – Renata garante, no entanto, que a expansão das redes não está afetada por esse cenário. "Contornamos com a oferta de outros modelos de loja. Temos negociado muito mais o formato store in store (Domino´s e Spoleto compartilhando pontos)", explica a executiva. O modelo conta com 16 lojas, oito delas em operação.

 

Renata comenta que o mercado brasileiro será o terceiro maior do mundo para pizzas e massas até 2020. No Grupo Trigo, Domino´s Pizza saltou de 28 lojas, em março de 2011, para as atuais 45. "Abriremos mais 20 até o final do ano", a maioria na rua. A rede Spoleto tem 256 unidades e outras 60 para inaugurar, "com muito cuidado, para garantir a rentabilidade", recomenda.

 

PATRONI PIZZA – A franqueadora Patroni Pizza também participa da negociação dos pontos para apoiar seus franqueados. "Nós acompanhamos a evolução dos contratos e um ano antes do vencimento já iniciamos a renegociação", explica o presidente da empresa, Rubens Augusto.

 

A marca, com 28 anos de mercado, opera com 96 unidades. Outras 45, segundo Augusto, serão abertas entre 2012 e 2013. São contratos (com shoppings e franqueados) assinados há menos de dois anos.

 

"... já negociamos outras lojas. Há 20 pontos disponíveis. A Patroni capta e negocia os pontos. Nunca houve oferta tão grande de shoppings. Na contramão, os preços são maiores e os custos de ocupação (aluguel, condomínio e fundo de promoção) têm subido muito, de 20% a 25% nos últimos três anos",

afirma o proprietário.

 

A demanda aquecida por novas oportunidades de negócio também contribui para isso, acrescenta Augusto. A expansão, ressalva, não foi afetada, mas tivemos que nos empenhar para ter um outro break-even". Entre os parâmetros do ponto ideal, a PATRONI busca locais que rendam faturamento mensal entre R$ 60 mil e R$ 70 mil, com lucro na casa de 12%.

 

A franquia da marca, em seu formato atual, opera como pizzaria e tratoria (com massas, carnes, peixes), para compensar o pouco consumo de pizza no horário de almoço. Apenas duas das suas lojas estão localizadas em ruas.

 

A tendência, para Augusto, é crescer nos shoppings. "Apesar da desvantagem de custo, ele põe o cliente na sua porta", justifica.

 

ALSHOP – "Na relação cotidiana com os associados, ouvimos muitas reclamações sobre o custo de ocupação e não raras vezes, do comprometimento que isso causa na receita das lojas", comenta o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping Center (ALSHOP), Luís Augusto Ildefonso da Silva. Segundo ele, o mercado não vive uma bolha.

 

"Há redes que têm sido mais rígidas na negociação. As maiores, conseguem mais vantagens. O lojista individual tem mais dificuldade",

afirma.

 

Na mão inversa, alerta, o empreendedor deve analisar com cuidados ofertas de alugueis abaixo do preço de mercado. "Às vezes pode significar um desenvolvimento pouco salutar do shopping".

 

Matéria de grande importância, originalmente publicada com o nome “Franqueados com a mão na massa”, de Fátima Lourenço, no site da ABRASEL Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Matéria compactada para o público do Jornal Franquia pela Redação do Jornal.

 

fonte: http://www.abrasel.com.br/index.php/component/content/article/7-noticias/1726-161012-franqueados-com-a-mao-na-massa.html 



Fonte: Fátima Lourenço, Diário do Comércio, apud ABRASEL





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