O grupo português, Jerônimo Martins, planeja alcançar a cifra de três mil lojas Biedronka, na Polónia, em 2015 e vai direccionar 50% das aberturas às grandes cidades.
O grupo detém a marca Pingo Doce e planeja avançar para a segmentação dos produtos entre áreas urbanas e rurais, conforme divulgou em apresentação destinada a investidores, enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal.
Para entrar no “mercado de proximidade” da Polónia, a Jerónimo Martins vai expandir-se através de novos formatos: lojas mais pequenas destinadas às grandes cidades e unidades “do tipo franquias” para as áreas rurais.
“O mercado de proximidade é ainda extremamente fragmentado com diversas lojas franchisadas independentes sem uma proposta de valor consistente, nem escala”,
lê-se na apresentação.
Nos próximos dois anos, o grupo prepara-se também para abrir no mínimo 200 novas lojas Hebe, formato dedicado à cosmética e produtos de saúde.
Colômbia terá 200 supermercados até 2016
A expansão internacional, que teve novo fôlego com a entrada na Colômbia, mantém-se com a inauguração de 50 novas lojas Ara naquele país da América do Sul no próximo ano. Em 2015, a Jerónimo Martins quer atingir as 150 unidades e está testando três diferentes dimensões de supermercados.
Outra das novidades que consta na apresentação é a entrada numa segunda região na Colômbia em 2015. Até 2016, terá 200 supermercados.
A estratégia é tornar a Hebe e a Ara em “fortes motores de crescimento para o grupo”.
Em Portugal, entre 2014 e 2016, a intenção do presidente executivo Pedro Soares dos Santos é reforçar ainda mais as promoções, apostar no sortido de marca própria e perecíveis e no ambiente de loja. A empresa espera abrir dez lojas Pingo Doce por ano neste período e investir na remodelação de unidades e da estrutura logística.
Na área do comércio atacadista, com o Recheio, a Jerónimo Martins tem a intenção de vender mais para o estrangeiro e avançar para novos mercados. Nos planos está também a expansão das lojas amanhecer.
Nos próximos três anos, o investimento previsto é de 2,2 mil milhões de euros, 60 a 70% dos quais destinados à Biedronka. Este objectivo será reavaliado se a empresa decidir “expandir mais depressa os novos negócios e os novos formatos”.