Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Política

Terça-Feira, Dia 15 de Abril de 2014 as 21:04:29



PETROBRAS - "Pasadena não foi um bom negócio/', reconhece Graça Foster


Para Graça Foster, compra de Pasadena pela Petrobras "não foi bom negócio"
 
 
 
A presidenta da Petrobras, Graça Foster, reconheceu nesta 3ª feira, 1504, que a compra pela estatal brasileira da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi um bom projeto no início, mas que se transformou em um projeto de baixa possibilidade de retorno.
 
"Hoje, olhando aqueles dados, não foi um bom negócio, não pode ser um bom negócio. Isso é inquestionável do ponto de vista contábil."
 
Segundo ela, o prejuízo para a Petrobras com aquisição da refinaria foi US$ 530 milhões.
 
A avaliação foi feita em audiência pública que acontece nas comissões de Assuntos Econômicos e na de Fiscalização e Controle do Senado, onde Graça foi convidada para falar sobre as denúncias de irregularidades na estatal, como a compra da refinaria.
 
Para uma comissão lotada de jornalistas, parlamentares da base aliada ao governo e de oposição, Graça Foster esclareceu ainda que o custo total da transação US$ 1,25 bilhões.
 
A executiva admitiu que em fevereiro de 2006 houve falhas por parte da direção da área internacional da empresa, ao apresentar o projeto ao Conselho de Administração da estatal, que autorizou a compra de 50% da refinaria.
 
“Em nenhum momento no resumo executivo, na apresentação de PowerPoint feita pela direção da área internacional à época foram citadas duas condições muito importantes: não se falou da Cláusula de Put Option no resumo executivo, nem na apresentação de PowerPoint e também não se falou da Cláusula de Marlim”,
 
admitiu.
 
Para Graça Foster, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a compra de 50% de uma refinaria e não houve, nesses dois documentos, nenhuma citação à intenção e à obrigatoriedade de compra dos 50% remanescentes.
 
“Esse foi o trabalho feito. Um resumo executivo, sem citação dessas duas cláusulas contratuais completamente importantes. O valor autorizado pelo Conselho de Administração foi US$ 359.285.714,30. Essa foi tão somente a aprovação feita”,
 
ressaltou.
 
Responsabilizando a área internacional da empresa pela falha, Graça Foster afirmou que, quando uma apresentação de resumo executivo é feita ao Conselho de Administração, o documento deve conter todas as informações necessárias para a devida avaliação do que se pretende fazer.
 
“Além disso, é obrigação de quem leva para a diretoria apontar os pontos fracos e frágeis da operação. Não há operação 100% segura. Não existe isso, imagino, em nenhuma atividade comercial e, certamente, não existe na indústria de petróleo e gás”,
 
destacou.
 
Desde que vieram à tona as denúncias de que houve superfaturamento na compra da refinaria pela estatal brasileira, esta é a primeira vez que uma autoridade do governo vem oficialmente ao Congresso falar sobre o assunto.


Fonte: Agência Brasil

 
Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
27/03/2013
PEC DAS DOMÉSTICAS - Texto aprovado tem vigência imediata
 
SECRETARIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA é criada para estímulo ao empreendorismo 11/03/2013
SECRETARIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA é criada para estímulo ao empreendorismo
 
09/03/2013
DILMA ROUSSEF - Desoneração Tributária da Cesta Básica
 
05/03/2013
ROYALTIES DO PETRÓLEO - Em uma democracia, Governo aceita decisões do Congresso
 
01/03/2013
MEIO AMBIENTE - Blairo Maggi assume a presidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados
 
17/02/2013
CONGRESSO vota Orçamento Geral da União na próxima 3ª feira
 
MARINA DA SILVA lança 17/02/2013
MARINA DA SILVA lança "Rede Pro-Partido" e busca 500 mil assinaturas em 3 meses
 
22/01/2013
CÓDIGO FLORESTAL- Procuradoria Geral da República considera ilegais vários dispositivos
 
INSTITUTO LULA - 21/01/2013
INSTITUTO LULA - "Nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Roussef"
 
CORRUPÇÃO - Maluf terá que devolver US$ 28,3 milhões à prefeitura de São Paulo 19/01/2013
CORRUPÇÃO - Maluf terá que devolver US$ 28,3 milhões à prefeitura de São Paulo
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites