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Investimentos

28 de Outubro de 2020 as 00:10:55



OS MERCADOS FECHAMENTO 27.10: Cautela Pré-Copom, Incertezas Fiscais nos EUA


CONEXÃO MERCADO – FECHAMENTO na 3ª feira, em 27.10.2020
 
Bolsa brasileira fechou em queda, abaixo dos 100 mil pontos, ruidos políticos e preocupaçõs fiscais
Roger Marçal – Gerente
Mirela de Castro Rampini
Elifrancis Braga Almeida
do BB DIMED Cenários Financeiros
MERCADO EXTERNO
 
Mercados encerraram em viés majoritariamente negativo, com avanço do coronavírus e impasse fiscal no Congresso americano
 
► Em dia de agenda fraca, mercados mantiveram a cautela suscitada pelo avanço das medidas restritivas em tentativa de conter o aumento do coronavírus na Europa e pessimismo quanto à possibilidade de aprovação de mais apoio fiscal nos EUA.
 
► Na Europa, a Comissão Europeia alertou que não haverá doses suficientes de vacina contra a covid-19 p/ toda a população antes do final de 2021, e que apenas uma parte da população europeia deverá ser vacinada antes de 2022, em caso de disponibilidade de um imunizante eficaz.
 
► Nos EUA, o Senado iniciou recesso até 09/11, o que torna virtualmente impossível que um acordo por novo pacote fiscal no país seja efetivado até lá. Entretanto, Pelosi e Mnuchin continuam conversando p/ resolver as diferenças entre os dois partidos.
 
► No cenário eleitoral americano, levantamento do site especializado FiveThirtyEight mostra que o democrata Joe Biden tem vantagem de 9,1 pontos percentuais sobre Trump, a maior diferença entre candidatos a 1 semana da eleição em 24 anos.
 
► O petróleo fechou em alta, impulsionado pela perspectiva de redução da oferta devido ao avanço do furacão Zeta em direção ao Golfo do México
 
► Bolsas: Em NY, os índices terminaram mistos, com Dow Jones em queda, SP500 negativo em torno da estabilidade, e Nasdaq em alta, puxada pelo setor de tecnologia, e aguardando otimista por balanço da Microsoft no after market. Na Europa, as bolsas caíram novamente, com temor sobre as consequências do avanço do coronavírus na região.
 
► Juros: As yields dos treasuries fecharam em queda, com avanço do coronavírus e impasse quanto a mais socorro fiscal nos EUA.
 
► Câmbio: O dólar terminou majoritariamente em queda, com o DXY em -0,13. A maioria das emergentes também recuperou valor na sessão,. A lira turca, o rublo e o real, ao contrário, se desvalorizaram, impactados por questões locais.
 
MERCADO INTERNO
 
Incertezas externas, cautela no pré-Copom e ruídos locais pesam nos negócios
 
► No Brasil, os mercados adotaram uma postura mais defensiva, diante das incertezas que rondam o cenário global, além de uma certa cautela no aguardo pelo comunicado  do Copom amanhã e ruídos políticos.
 
► Embora os players de mercado mantenham a aposta praticamente unânime de que o BC decidirá pela estabilidade da Selic em 2% na decisão de amanhã, mas boa parte acredita em ajuste no comunicado, que poderá mudar o forward guidance ou, pelo menos, retirar o trecho que prevê cortes adicionais de juros.
 
► Maia cobrou interesse do governo para se avançar com as reformas e criticou a obstrução da sessão pela base aliada. Ele encerrou a sessão de hoje sem votar as MPs e convocou nova sessão para 03/11.
 
► O coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, disse que o órgão vem trabalhando para encerrar o ano de 2020 com recursos em caixa para pagar vencimentos de cerca de R$ 600 bilhões da dívida pública já contratados até abril de 2021.
 
► Dólar: fechou em alta frente ao real, ficando no patamar em torno de R$ 5,68, descolado da maioria das moedas emergentes, refletindo ruídos políticos + desconforto fiscal.
 
► Juros: agregaram prêmios de risco nos prazos médios e longos, com investidores no aguardo pelo comunicado do Copom amanhã, em meio aos crescentes riscos fiscais e pressões inflacionárias. O leilão do Tesouro, com uma oferta grande de papéis atrelados à inflação (NTN-B) e ruídos locais também pressionaram a curva de juros.
 
► Ibovespa: fechou em queda, ficando abaixo dos 100 mil pts, seguindo a cautela de alguns pares globais e em meio a divulgação de balanços corporativos, além de ruídos políticos e preocupações fiscais. Destaque para realização do setor financeiro, Petrobras, Eletrobrás e varejistas.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini, Elifrancis Braga Almeida, do BB DIMED Cenários Financeiros
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Mirela de Castro Rampini, Elifrancis Braga Almeida, do BB DIMED Cenários Financeiros





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