O médico da presidência da República, Ricardo Camarinha, informou em nota à imprensa sobre a cirurgia.
O presidente da República Jair Bolsonaro, será submetido a uma nova cirurgia, desta vez, para correção de uma hérnia incisional.
O problema, segundo informou em nota o médico da Presidência da República, Dr. Ricardo Peixoto Camarinha, surgiu em decorrência das intervenções cirúrgicas pelas quais o presidente foi submetido depois de ter sido vítima de uma facada.
Mais cedo, pelas redes sociais, ao lado dos médicos Bolsonaro brincou com a situação.
"Agora em São Paulo com os Drs.[Antonio Luiz] Macedo e Leandro [Echenique, cardiologista]. Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos",
disse.
O presidente passa o domingo em São Paulo, onde pela manhã foi avaliado pelos médicos, no aeroporto de Congonhas. Ainda na capital paulista, Bolsonaro seguiu de helicóptero para o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde participarde um culto religioso. O retorno do presidente a Brasília está previsto para o fim da tarde de hoje.
Histórico
Em setembro de 2018, ainda durante a campanha presidencial, Bolsonaro levou uma facada em Juiz de Fora (MG). De lá para cá, passou por três cirurgias. O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.
NOTA DA REDAÇÃO JF
O médico da presidência da República, Ricarco Camarinha, informou em nota à imprensa sobre a cirurgia. Não há informação sobre nota à imprensa distribuída pelos médicos que poderão realizar a cirurgia.
Ademais, datas para a cirurgia não foram divulgadas.
Assim, pairam graves suspeitas de que se trate de golpe publicitário destinado a neutralizar, sobre a imagem de presidente, os maus efeitos da crise ambiental de proporções internacionais que eclodiu na última semana. A crise tornou-se gigantesca porquanto tenha tornado palpável a intervenção internacional na Amazônia sob o beneplácito da ONU, que poderia ter sido decidida por seu Conselho de Segurança, a pedido da França, sequer contando com presença de representante brasileiro.
O incrível é que isso não foi afastado em definitivo pelo Conselho de Segurança da ONU, mas apenas deixado para um outro momento mais oportuno.
A crise assume proporção ainda maior em razão de dois fatores fulcrais: Primeiro, o fato de o ministério brasileiro de Relações Exteriores contar com um ser limitado em seu comando, sem qualquer visão ou capacidade de desarticular a investida das grandes potencias e sequer manter interlocação com seus pares nas grande potências, que consideram execrável o governo brasileiro.
O Segundo, a reconhecida ausência de meios militares nas Forças Armadas Brasileiras de fazer frente a uma investida militar de domínio da Amazônia Brasileira.
O efeito que estaria sendo buscado por essa 'notícia médica', seria o mesmo antes obtido a partir do episódio pré-eleitoral da facada, que logrou afastar Bolsonaro dos debates com os demais candidatos -- que do contrário poderiam tê-lo exposto ao ridículo --, resultou na vitimização de Bolsonaro e catapultou os numeros de seu eleitorado popular pouco exigente, até então estagnados.
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