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Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 23 de Setembro de 2021 as 01:09:41



SELIC - Setor Produtivo Estrila Contra Elevação Dos Juros Básicos


Prédio da FIESP na Av. Paulista
 
Alta da Selic ameaça recuperação da economia, afirmam entidades
 
A elevação dos juros básicos da economia em 1 ponto percentual recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades do comércio e da indústria, a alta da taxa Selic contribui para retrair o consumo e ameaçar a recuperação do emprego e da produção.
 
Em nota, a CNI Confederação Nacional da Indústria argumentou que a alta de 5,25% para 6,25% ao ano da Selic aumenta o risco de uma nova recessão, num cenário em que nem a produção industrial, nem o emprego se recuperaram dos níveis anteriores à pandemia de covid-19.
 
“Ao perseguir a meta de inflação do ano que vem com aumentos expressivos da Selic, o Banco Central põe em risco a recuperação econômica e aumenta a probabilidade de uma recessão no próximo ano",
 
avaliou no comunicado o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
 
FIESP
 
A FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo tem avaliação semelhante. Para a entidade, o aumento nos juros básicos pune as famílias e as empresas em um momento de frágil recuperação dos efeitos da pandemia e de aumento recente no IOF Imposto sobre Operações Financeiras, que incide sobre o crédito.
 
“O percentual da renda das famílias comprometido com dívidas é recorde. Saltou de 49,4% em junho de 2020 para 59,2% em maio de 2021, último dado disponível. O aperto monetário agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica”,
 
destacou a entidade.
 
A Associação Comercial de São Paulo também criticou a elevação da taxa Selic. Na avaliação da entidade, o varejo começa a sentir o impacto do aumento dos juros e do IOF, à medida que o crédito fica mais caro e diminui o espaço para o consumo.
 
Firjan
 
Em nota, a FIRJAN Federação das Indústrias do Rio de Janeiro considerou "excessivo" neste momento acelerar o ritmo de aumento da taxa básica de juros da economia.
 
Para a Firjan, o aumento da taxa básica de juros 5,25% para 6,25% pode comprometer a recuperação de uma economia ainda fragilizada.
 
“Acreditamos que a evolução do quadro inflacionário atual e as expectativas inflacionárias à frente seguem sendo de manutenção do ciclo de alta da taxa de juros, dados os fatores relacionados ao risco fiscal e a recomposição da demanda.”
 
A entidade menciona fatores relacionados à inflação de custos – crise energética e restrição de insumos – que "continuam pressionando e exigindo outros instrumentos para o controle inflacionário, e não somente a elevação da taxa básica de juros”, diz que a estabilidade de preços e o crescimento sólido da atividade econômica passam pela retomada da confiança dos empresários e considera "inadiável" a aprovação de reformas estruturais, como a administrativa.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Imagem de arquivo.





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