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Economia e Finanças

25 de Maio de 2016 as 15:05:48



INFLAÇÃO - Medicamentos pressionam custo de vida de paulistanos


Índice de Custo de Vida por classe social calculado pela Fecomércio aponta para crescimento dos preços de itens de saúde
 
 
Os paulistanos estão com o orçamento mais apertado, principalmente na destinação para gastos com a saúde, segmento que nos últimos 12 meses, até abril, indicou alta média de preços de 12,25%.
 
É o que mostra pesquisa em torno do custo de vida por classe social (CVCS), medido pela FECOMERCIO SP Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.
 
O custo de vida apresentou alta de 0,68% em abril e de 9,85% nos últimos 12 meses. A maior influência foi exercida pelo reajuste dos medicamentos e de outros itens em saúde. Nessa classe de despesa, houve elevação de 2,96%. A segunda maior contribuição inflacionária ocorreu no grupo alimentação e bebidas, com variação de 0,81%. Nos últimos 12 meses, os itens alimentícios ficaram 12,06% mais caros.
 
Foram constatados aumentos ainda nos grupos de comunicação (1,12%), transporte (0,47%), vestuário (0,36%), artigos do lar (0,14%), educação (0,09%) e despesas pessoais (0,05%). Entre os nove grupos pesquisados, houve recuo apenas em habitação (-0,34%).
 
A FecomercioSP apontou que as famílias mais pobres sentiram mais o efeito inflacionário. Na classe D, o custo de vida teve alta de 0,74%, enquanto nas classes E e A, o aumento atingiu 0,69%. Na classe B, a taxa atingiu 0,62% e na C, alta de 0,63%.
 
Por meio de nota, a assessoria econômica da entidade afirmou que “embora os preços venham de uma trajetória persistente de variações elevadas, em comparação a 2015 os valores já sinalizam tendência de queda”.
 
No comunicado, a entidade argumenta que após um período de instabilidade política, com queda da atividade econômica, da renda e aumento do desemprego e das taxas de juros entre outros fatores negativos, estão sendo criadas expectativas positivas com o novo governo. Para a FecomércioSP, os preços tendem a voltar para um nível mais moderado.
 
Varejo
 
O Índice de Preços no Varejo (IPV) apresentou a 20ª alta seguida, com variação de 1,04% em abril. Apesar desse avanço, houve ligeira queda no ritmo de aumento já que, em março, o ICV tinha subido 1,06%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 10,72%. A maior contribuição inflacionária ocorreu no grupo saúde e cuidados pessoais com aumento de 4,56%. Em 12 meses, este grupo apresentou variação de 12,14%.
 
Entre os itens que mais influenciaram esse resultado estão os psicotrópico e anorexígeno (9,56%), oftalmológico (8,32%), hipotensor e hipocolesterolêmico (8,28%), anti-infeccioso e antibiótico (8,23%), anti-inflamatório e antirreumático (7,78%) e hormônio (7,74%).
 
A segunda maior contribuição ocorreu no grupo de alimentação e bebidas, com alta de 1,09% . Em 12 meses, esse grupo lidera a alta média de preços com variação de 13,34% .Foram constatadas elevações ainda nos seguintes grupos: educação (1,29%); habitação (0,82%), vestuário (0,36%), artigos de residência (0,09%) e despesas pessoais (0,02%). Em transportes. O índice ficou estável.
 
IPS
 
O Índice de Preços de Serviços (IPS) teve alta de 0,30% em abril, após uma queda de 0,07% no mês anterior, quando foi interrompida a série de aumentos por 21 meses seguidos. Entre os principais impactos estão transportes (1,30%) e comunicação (1,12%). No grupo habitação, houve recuo de 0,69% e em educação foi mantida a estabilidade.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de Capa e Subtítulo da Redação JF





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