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Editorial

21 de Setembro de 2022 as 22:09:29



EDITORIAL - FED eleva juros básicos e prognostica horizonte de juros elevados nos EUA


Jerome Powell eleva juros básicos e empurra EUA à recessão
 
EDITORIAL
Fed eleva juros básicos e prognostica juros elevados
por Wilson R Correa
 
Nesta 4ª feira, 21,09.2022, o FED Federal Reserve, o banco central dos EUA, lá uma entidade do setor privado, elevou em 0,75 pontos a taxa de juros básicos da economia norte-americana.
 
Desse modo, a taxa de juros básicos oscilará no intervalo entre 3,0% e 3,25% ao ano. O FED sinalizou que, até o final deste ano, a taxa poderá sofrer novos ajustes elevados que poderão vir a situá-la em 4,4% ao ano até o final de 2022 e 4,6% em 2023.
 
Embora o FED tenha a dupla missão de combate à inflação e de viabilizar o crescimento econômico dos EUA – em contraposição ao BC do Brasil, que não tem compromisso com o desenvolvimento econômico do País e sequer tem conseguido cumprir as metas de inflação --, o FED voltou a subir os juros básicos dos EUA mesmo diante da redução das estimativas do PIB dos EUA, de tão somente 0,2% em 2022; e, também, da subida  para 3,8% da taxa de desemprego da população em idade de trabalhar.
 
Em nota à imprensa, o FED declarou que “está fortemente comprometido a devolver a inflação à sua meta de 2,0%” ao ano, ao tempo que anunciou esse terceiro aumento consecutivo da taxa básica de juros em 75 pontos-base, ritmo mais acelerado que as taxas de 25  pontos-base aplicados anteriormente.
 
Os EUA vivem o maior surto de inflação desde os anos 80, algo que, associadamente com as subidas recentes dos juros básicos pelo FED, empurra a economia americana para uma recessão e para o desemprego.
 
Contudo, a inflação norte-americana tem origens nas rupturas das cadeias produtivas derivadas da paralização da atividade econômica advinda da pandemia da Covid-19, em diversos países fornecedores de produtos acabados e de partes-e-peças de produtos fabricados nos EUA.
 
A inflação norte-americana tem, também, origem nas restrições às exportações, aos EUA, de produtos fabricados na China, insanamente determinadas pelo governo Biden.
 
Tem origem, igualmente, nas restrições norte-americanas à utilização, pelos países europeus, de gás natural proveniente da Rússia, medida que pôs em crise o mercado mundial do gás e determinou a quintuplicação do preço do gás natural no mercado spot aos países europeus, a explosão inflacionária na Europa e da subida de preços de produtos exportados aos EUA.
 
As restrições estúpidas de Biden, o advogado belicoso e ignorante da economia e das contas nacionais, estendem-se à importação de trigo, outros cereais e fertilizantes produzidos pela Rússia, fatores que estão provocando grande inflação mundial não experimentada nos últimos 50 anos, desde a crise do petróleo dos anos 70; e, segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, já tem amplicado em muitas dezenas de milhões a quantidade de pessoas afligidas pela fome. 
 
Todas essas são causas concretas das elevadas taxas de inflação atualmente observadas nos EUA e em países europeus, como Reino Unido, França, Itália, Alemanha etc. E inexistem sinais no horizonte de que a estupidez da política belicosa do governo Biden venha a ser contida para reverter o quadro de inflação mundial crescente.
 
Ciente disso, o FED prognosticou, em termos técnicos, um panorama futuro de elevadas taxas básicas de juros na economia americana. 


Fonte: da REDAÇÃO JF





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