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Investimentos

11 de Maio de 2018 as 03:05:50



GERDAU Resultados no !º Trimestre/2018: FORTES


GERDAU - Resultado no 1º Trimestre de 2018 e Revisão de Preço
10.05.2018
Resultados fortes com ON Brasil recuperando
 
A Gerdau apresentou os resultados do 1T18 em 10.05, desempenhando acima das nossas expectativas, com destaque para as ONs Brasil e América do Norte. O EBITDA consolidado veio 6,8% acima das nossas estimativas, em BRL 1.484 mm (+25,7% t/t e +74,0% a/a). 
 
Os resultados não foram apenas afetados por um melhor cenário em todos os mercados de atuação, mas também pela reestruturação interna endereçada nos últimos anos, juntamente com o plano de desinvestimentos concluído recentemente.
 
A Gerdau, como mencionamos em nosso relatório de Revisão de Preço anterior (Março/18), é agora uma empresa mais enxuta e mais eficiente, e os resultados são mais visíveis agora. 
 
Por esta razão, decidimos atualizar nosso modelo, ajustando o desempenho esperado para o ano na unidade América do Norte, já inserindo nossas estimativas no que tange: 
 
(i)   os efeitos da Section 232 em termos de preços e custos, 
(ii)  as mudanças estruturais com relação à nova estratégia da companhia na unidade, e
(iii)  a dinâmica de oferta e demanda. 
 
Para a unidade Brasil, estamos agora mais otimistas no quesito receita, já que preços e volumes devem apresentar um leve aumento, comparado as nossas projeções anteriores.
 
Com relação à América do Sul e Aços Especiais, não houve grandes alterações. 
 
Os fundamentos anteriores se mantêm, em termos de
 
(i)   a conclusão com sucesso de seu plano de desinvestimentos,
(ii)  o controle incisivo dos custos e despesas observados nos últimos anos,
(iii) mudanças anunciadas na América do Norte, que podem trazer resultados melhores para a operação, e
(iv) a gradual, porém consistente redução nos níveis de alavancagem.
 
Outperform
 
Assim, trazemos um preço-alvo por ação para 2018 de BRL 21,0/ação GGBR4 (antes BRL 18,00), enquanto alteramos nossa recomendação para o papel de Market Perform para Outperform.
 
No Brasil, O IABr acabou de revisar suas projeções de vendas de aço para 2018 para 8,6% ante 8,0% no início do ano. No 1T18, a produção de aço bruto subiu 4,9% comparado ao mesmo período do ano passado, com planos e longos subindo 7,5% e 7,1% a/a, respectivamente. A Anfavea também apresentou números crescentes para o setor. 
 
A produção de automóveis melhorou 20,7% a/a em 2018. No setor de construção, o nível de atividade chegou a 47,1 pts em março, maior nível desde março/14, e as intenções de investimentos subiram 4 pts, para 35,2 pts.
 
Apesar destes indicadores ainda estarem abaixo de 50 pts (otimismo), não há dúvidas de que as perspectivas são melhores. Acreditamos que o setor deva começar a recuperar no 2S18 e realmente melhorar em 2019.
 
 
Resultados consolidados. 
 
As vendas no trimestre somaram 3.871kt, uma alta de 2,6% t/t e +7,8% a/a em razão de maior demanda nas unidades América do Norte e Brasil. 
 
As receitas somaram BRL 10.389 mn, 5,8% maior comparada ao 4T17 e 22,8% acima do 1T17, positivamente impactada por uma receita líquida/ton maior e melhores preços internacionalmente. Os COGS foram impactados por maiores custos de matéria prima, mas ainda assim cresceram menos que as receitas, resultando em maiores margens no período. 
 
Já as despesas diminuíram novamente, espelhando os esforços e controle ao longo dos últimos anos. Assim, EBITDA ficou em BRL 1,484 mm, uma melhora de 74% a/a e 26% t/t. ON Brasil: o destaque do trimestre. A produção alcançou 1.532kt (estável t/t e +3.4% a/a), ao passo que os embarques ficaram em 1.438kt, abaixo 1,6% t/t, mas 12,8% maior a/a. 
 
As vendas no MI somaram 996kt no período, subindo 15,4% a/a e 9,7% t/t, amparada principalmente pela retomada do segmento industrial doméstico, apesar de queda nos volumes exportados. As receitas somaram BRL 3.611 mm (+29,7% a/a e +3,9% t/t), principalmente em razão da maior receita líquida/ton em ambos mercado interno e exportações. Os COGS foram afetados, novamente, pelo alto custo de matérias primas.
 
Mesmo assim, EBITDA ficou em BRL 751 mm, 10,7% acima das nossas estimativas, +24,1% t/t e +93.1% a/a.
 
 
ON América do Norte: mudanças estruturais.
 
As vendas na ON Am. Norte melhoraram a/a e t/t. Chegaram a 1.689kt, enquanto as receitas somaram BRL 4.428 mm, melhorando 22,2% comparada ao ano anterior e +13,5% t/t. Os melhores números são resultado de uma maior demanda em todos os mercados onde a companhia atua e a redução das importações na região. 
 
Os altos custos de matéria-prima também afetaram os resultados, mas não o suficiente para prejudicar as margens. O EBITDA, então, ficou em BRL 248 mm, 22% acima das nossas estimativas (+48,5% t/t e +58% a/a).
 
Nos América do Sul e Aços Especiais: resultados bons. Ambas as operações trouxeram resultados crescentes, tanto na comparação anual quanto na trimestral.
 
No caso da ON América do Sul, vimos um EBITDA mais alto, de BRL 187 mm (+6,9% t/t e +57,1% a/a), apesar dos menores volumes devido aos desinvestimentos na Colômbia e a queda de vendas na Venezuela.
 
Já para Aços Especiais, os resultados foram impulsionados pela produção automotiva no Brasil, principalmente. O EBITDA chegou a BRL 315 mm, uma melhora de 2,3% t/t e 63,2% a/a.
 
 
Resultado Financeiro e Endividamento.
 
O resultado financeiro ficou negative em BRL 343 mm, com despesas de BRL 366 mm e receitas de BRL 31 mm. A variação cambial também impactou negativamente em BRL 7 mm. Assim, o resultado líquido ficou positivo em BRL 451 mm. 
 
A empresa anunciou pagamento de dividendos de BRL 136,1 mm (BRL 0,08/ação) a serem pagos em 1º de junho. Com relação à dívida, a dívida bruta somou BRL 16,719 mn, +1.3% t/t. A dívida líquida ficou em BRL 13,473 mn, +2,6% t/t. Já a alavancagem, a dívida líquida/EBITDA ficou em 2,7x (0,3x menor t/t).
 
 
Confira também a matéria:
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatorio de análise do desempenho da GERDAU no 1º trimestre/2018, elaborado por GABRIELA E. CORTEZ, CNPI Analista senior do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GABRIELA E. CORTEZ, CNPI Analista senior do BB Investimentos





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