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Investimentos

06 de Agosto de 2018 as 22:18:17



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa cai 0,47% Dólar sobe a R$ 3,733


Diário de Mercado - 6 de agosto 2018
 
Guerra comercial entre EUA e China prevalece sobre emergentes
 
Comentário.
 
Em meio a melhora marginal na percepção dos investidores em relação ao quadro eleitoral, mas diante da deterioração do imbróglio comercial entre China e EUA, o Ibovespa caiu, na contramão dos principais mercados pelo mundo.
 
A escalada nas tensões decorreu de sinalização por parte dos asiáticos da adoção de estratégia mais hostil no tocante ao impasse.
 
Além disto, o índice doméstico vinha de forte alta na última sexta-feira, alcançando patamar que havia abandonado há mais de dois meses, levando a natural realização em sessão de baixa liquidez.
 
No mercado de câmbio, o dólar avançou em linha com o comportamento global da divisa, já os juros futuros se mantiveram estáveis com leves ajustes de baixa nos contratos de longo prazo.
 
 
Ibovespa.
 
Após três altas consecutivas, o índice doméstico sofreu recuo moderado nesta segunda-feira, mas seguiu acima dos 81 mil pts conquistados na sexta-feira. O setor financeiro registrou firme queda, liderado por Cielo e Bradesco, excetuando-se, todavia, o Banco do Brasil, que teve ligeiro avanço. Dentre as altas, destacaram-se Suzano e Fibria.
 
O Ibovespa fechou aos 81.050 pts (-0,47%), ainda acumulando alta de 2,31% no mês, 6,08% no ano e 21,16% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 7,36 bilhões, sendo R$ 7,06 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 2 (último dado disponível), houve saída líquida de R$ 327,035 milhões em capital estrangeiro na Bovespa, acumulando retirada de R$ 7,276 bilhões em 2018. 
 
 
Agenda Econômica.
 
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou que a produção mensal de veículos caiu 4,1% em julho (licenciamentos em +7,7%) versus elevação de 20,7% em junho e queda de 15,3% em maio (por conta da greve dos caminhoneiros). Em relação a julho de 2017, o indicador avançou 9,3% (licenciamentos em +17,7%). Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, a produção cresceu 13,0% (licenciamentos em +14,9%), bem como variou +18,6% em 12 meses, frente aos 12 meses anteriores. As vendas subiram 3,4% em julho, ante junho, e no acumulado do ano evoluiu +14,5% sobre os 7 primeiros meses de 2017. O giro do estoque atual (248,7 mil unidades) é de 34 dias de vendas, com a associação considerando que 30 dias seriam o ideal.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) chegou a operar em baixa pela manhã refletindo as mudanças no cenário eleitoral, mas passou a se apreciar durante a tarde, fechando em sua máxima intradiária. Novos elementos da guerra comercial fortaleceram o dólar de forma generalizada pelo mundo, refletindo também no mercado doméstico.
 
A moeda encerrou cotada a R$ 3,7330 (+0,67%), recuando 0,59% no mês e acumulando alta +12,61% no ano e +19,38% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos ficou estável em 213 pts em relação a última sexta-feira (3). 
 
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular praticamente estáveis, com ligeiros ajustes de baixa na ponta longa da curva – em dia de liquidez reduzida. A percepção de uma melhora no ambiente eleitoral ante a definição das chapas pela corrida presidencial venceu a elevação nas tensões comerciais internacionalmente, bem como o fortalecimento do dólar frente ao real.  
 
 
Para esta semana.
 
No Brasil, ata do Copom, IGP-DI, IPCA, IPC-Fipe semanal, prévia do IGP-M e vendas a varejo; nos EUA, crédito ao consumidor e IPC; na China, IPC; IPP; Investimento estrangeiro direto, Balança comercial, Importações; Exportações; na França, produção industrial; no Reino Unido, produção industrial; no Japão, PIB.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 06.08.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON ALVES, CNPI-T, ambos do BB Investimento
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e HAMILTON ALVES, CNPI-T, ambos do BB Investimento





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