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Investimentos

10 de Abril de 2018 as 20:04:03



INVESTIMENTOS O Mercado na 3ª feira: Bolsa sobe 1,44%, Dólar sobe a R$ 3,4069


Diário do Mercado na 3ª feira, 10.04.2018
 
Ibovespa reage seguindo melhoria no clima externo
 
Resumo.
 
Graças a uma melhora do humor dos investidores em âmbito global, houve recuperação de parte das fortes perdas sentidas no mercado acionário doméstico na véspera.
 
Ainda que a cena política local enseje cautela, a maior influência do dia veio do alívio de parte das tensões quanto às disputas comerciais entre EUA e China, inclusive com discursos de ambos os lados reiterando avanços pacíficos perante a questão.
 
A sessão também foi influenciada pela boa performance na Nasdaq das ações do setor de tecnologia. Destacadamente, as ações do Facebook dispararam  reagindo ao depoimento de seu CEO em comitê conjunto no senado dos EUA, onde o mesmo pediu desculpas pelo vazamento  de informações da rede social para a empresa Cambridge Analytics.  
 
Ibovespa.
 
O Ibovespa operou em significativa alta ao longo de todo o pregão, alinhado aos índices norte-americanos. Estes, por sua vez, refletiram uma melhora no humor dos investidores devido à percepção do abrandamento das questões envolvendo disputas comerciais entre EUA e China. Por aqui, a alta foi capitaneada principalmente pela dobradinha Petro/Vale.
 
O Ibovespa fechou aos 84.510 pts (+1,44%), acumulando -1,00% no mês, 10,61% no ano e +30,72% em 12 meses. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 11,36 bilhões, sendo R$ 11,01 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Na 6ª feira, 06.04,  último dado disponível, houve retirada líquida de capital estrangeiro de R$ 1,079 bilhão na bolsa, invertendo o saldo positivo do mês e do ano para negativos em R$ 1,054 bilhão e R$ 1,012 bilhão respectivamente.  
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA de março veio em 0,09%, ligeiramente abaixo da projeção do mercado, de mediana 0,12%, e marcou a menor leitura para um mês de março de toda a série histórica iniciada juntamente com o plano real. No acumulado em 12 meses, o dado fechou em 2,68%, desacelerando dos 2,84% na leitura de fevereiro e também registrando o menor valor para um acumulado finalizado em março da série histórica.
 
Em nossa visão, o IPCA  - que vem se mantendo paulatinamente abaixo do piso da meta estipulada pelo governo - segue dando sinal verde para a adoção por parte do Copom de mais um corte na Selic em sua próxima reunião, o que levaria a taxa de juros básica a 6,25%.                 
 
Câmbio e CDS.
 
A mesma performance perante outros pares emergentes e ligados a commodities no mercado global de moedas não foi vista contra o real, com quem o dólar mediu forças na sessão. O fortalecimento do petróleo nas bolsas de NY e Londres exerceu pressão sobre a divisa norte-americana.
 
dólar encerrou cotado a R$ 3,4069 (+0,14%), acumulando +3,18% no mês, +2,97% no ano e 8,74% nos últimos 12 meses.
 
Risco País. O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos recuou a 168 pts, ante 170 pts da segunda-feira (09).
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular com predomínio de estabilidade ao longo dos vértices curtos e intermediários da curva futura. Na seção longa houve ligeiro avanço. A desaceleração das altas na parte curta e média foi motivada pela dinâmica do câmbio, já que o dólar virou a mão e passou a operar em queda ante o real. 
 
Para a semana.
 
Brasil: IGP-M inflação 1ª prévia, vendas no varejo, venda ampla varejo e volume do setor de serviços IBGE;
EUA: IPC, FOMC ata da decisão e confiança do consumidor Universidade de Michigan;
Alemanha: núcleo do IPC;
França: núcleo do IPC; zona do euro: produção industrial;
Reino Unido: produção industrial;
China: balança comercial, exportações A/A, importações A/A, oferta monetária M2 A/A, financiamento agregado CNY e New Yuan Loans CNY.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 10.04.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.





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