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Investimentos

05 de Julho de 2019 as 22:07:51



O MERCADO, 05.07: Ibovespa sobe a 104.089 pts (+0,44%). Dólar cai.


Diário do Mercado na 6ª feira, 05.07.2019
 
Bolsa atinge 104 mil pts, mesmo com exterior negativo 
 
Comentário.
 
O dia foi de perdas nos principais mercados acionários da Europa e EUA, pressionados pelos robustos dados do mercado de trabalho norte-americano e pelo contínuo sinal de fraqueza da indústria europeia, especificamente, nesta 6ª feira, 05.06, da alemã.
 
Apesar dos dados do payroll apontarem para uma atividade econômica aquecida, houve uma reprecificação para baixo da probabilidade de queda dos juros dos EUA na próxima reunião do Fomc, fato que diminuiu o apetite ao risco dos investidores por lá. 
 
Em contrapartida, embora o Ibovespa tenha acompanhado os mercados internacionais pela manhã, passou a contabilizar ganhos durante a tarde, renovando o recorde histórico de fechamento, aos 104 mil pts (+0,44%).
 
A alta de 3% na semana foi alicerçada na aprovação da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara, bem como na elevação das chances de novos cortes na taxa Selic, que, entre outros fatores, estão condicionados aos avanços da agenda de reformas.
 
Os ganhos do Ibovespa na presente sessão só não foram maiores por terem sido limitados pelo mau desempenho de Vale e Petrobras, refletindo a derrocada do preço do minério de ferro na sessão e a retração do preço do petróleo na semana.
 
No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,5% e encerrou cotado a R$ 3,8180, alinhado ao fortalecimento da moeda no exterior. Já a curva de juros apresentou recuos nos contratos de curto prazo e alta na ponta longa.
 
Ibovespa.
 
O índice abriu em queda, acompanhando os negativos mercados acionários no exterior. Já na parte da tarde, o Ibovespa passou ao campo positivo e fechou acima do patamar recorde de 104 mil pontos. B3, Suzano e Itaú puxaram o avanço do índice, com destaque, também, para os papéis de Gol e B2W, que registraram fortes altas. Na ponta oposta, Vale e Petrobras lideraram as perdas.
 
O Ibovespa encerrou em 104.089 pts (+0,44%), acumulando alta de 3,09% em julho, 18,44% no ano e de 39,62% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 14,9 bilhões, sendo R$ 14,4 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 3 de julho (último dado disponível), houve ingresso líquido de capital estrangeiro em R$ 53,8 milhões na Bolsa. No mês de julho e no ano, os saldos estão negativos em R$ 369,0 milhões e R$ 4,3 bilhões, respectivamente.
 
Câmbio e CDS
 
O dólar operou em campo positivo durante toda a sessão, acompanhando o fortalecimento generalizado da moeda no exterior, refletindo os fortes dados do mercado de trabalho norte-americano.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,8180 (+0,50%), acumulando -0,57% em julho, -1,47% no ano e -2,85% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco-país medido pelo CDS Brasil se manteve nos mesmos 146 pontos da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular com comportamento misto. Os vértices de curto e médio prazos fecharam com viés de queda, reforçando a aposta de corte na Selic após avanço da Previdência da Comissão Especial.
 
Já a ponta longa agregou prêmios, em movimento de realização de lucros e acompanhando a valorização do dólar. Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2021 em 5,67%, de 5,71%; DI janeiro/2023 em 6,48%, de 6,48%; DI janeiro/2025 em 7,03%, de 6,98%.
 
Agenda Econômica. 
 
Nos EUA, o relatório de emprego norte-americano de junho apresentou criação de 224 mil vagas, ante 72 mil em maio – surpreendendo o consenso que estimava a geração de 160 mil postos.
 
Já a taxa de desemprego apontou ligeira elevação de 3,6% em maio para 3,7% em junho – a projeção de mercado esperava 3,6%.
 
Para semana que vem.
 
Brasil: IGP-DI e IPCA de junho, dados dos setores de varejo e serviços de maio (IBGE) e o índice de atividade econômica do Bacen, o IBC-Br;
 
EUA: ata do Fomc e IPC;
 
Zona do euro: produção industrial da Alemanha, França, Reino Unido e do agregado, além da inflação de Alemanha e França;
 
China: balança comercial.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório preparado por RICARDO VIEITES, CNPI,  e RENATO ODO, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos  

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RENATO ODO, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos

 
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